Dicas para as festas de Fim de Ano serem mais tranquilas com as crianças

O Natal e o Ano Novo se aproximam e com eles as preocupações dos pais quanto a tranquilidade das crianças, pois neste período as famílias costumam se reunir, assim a rotina é muito importante para os pequenos e é fácil fugir dela nessa época do ano.

Por isso, separamos dicas para que as festas de fim de ano sejam tranquilas com as crianças!
Prepare seu filho para as festas de fim de ano, antecipando o que vai acontecer.
Não force seu filho a ir no colo de outras pessoas, mesmo familiares, assim como dar beijos e abraços.
Procure manter a rotina alimentar, mesmo que na ceia isso não seja possível.
Busque manter o horário das sonecas e o do sono da noite.
Incentive as crianças a participarem de forma efetiva dos momentos de celebração.


Envolver as crianças nos preparativos faz com que a conexão vá muito além da noite da ceia.

Controlar a ansiedade, fazer planos, perceber os afetos envolvidos e a passagem do tempo são apenas algumas das lições que ficam,por isso faça com que este momento se torne inesquecível positivamente.

O que toda Assistente Terapêutica precisa

TER
• Ética;
• Cooperação;
• Gosto por aprender;
• Respeito pelo outro.

CRIAR
• Vínculo com aprendiz;
• Parcerias com os colegas e supervisoras;
• Oportunidades de desenvolvimento para o aprendiz.

ORGANIZAR
• Brinquedos;
• Ambientes naturais;
• Rotinas sensório sociais;
• Roupa adequada.

FAZER
•Coleta dados;
• Participar das supervisões semanais;
• Registrar orientações revisadas em supervisão;
•Refinar sua prática juntamente com a sua supervisão.

A Assistente Terapêutica, conhecida também como AT, trabalha em ambientes clínicos para fornecer planos de tratamento para pacientes diversos, incluindo aprendizes no Espectro Autista.

Ela trabalha, a fim de criar as mudanças mais impactantes para um paciente de forma individual.

Assim, precisa aprender sobre como realizar medidas e avaliações do comportamento, aquisições de habilidades, como trabalhar a redução de problemas comportamentais.

Além disso, também é importante aprender sobre as documentações e relatórios.

Se você tem interesse em se tornar uma AT, anote estas dicas!
E acompanhe nossas redes sociais para saber mais sobre nossas oportunidades.

@clinicatodos

Hora de dar tchau para as fraldas – como saber o momento certo?

Ter capacidade de ir até o banheiro, tirar e colocar a roupa, usar o papel higiênico, apertar a descarga e lavar as mãos é, na verdade, uma competência que envolve várias habilidades, tais como motoras, de locomoção, de linguagem, de compreensão do significado dos sinais enviados pelo corpo e de aprendizagem das regras sociais e de higiene.

A criança está apta a iniciar a aprendizagem desta competência entre 18 meses e três anos, quando começa a ter o controle dos esfíncteres ( músculo que controla a abertura e o fechamento de um determinado orifício) .

E deve estar pronta para ir ao banheiro sozinha até os cinco anos.

Esta etapa é acompanhada de grandes mudanças físicas, cognitivas e socioafetivas, em que a criança deixa de ser um bebê e se torna capaz de usar seus sentidos, somados a seus aprendizados diários.

Assim é importante lembrar que cada criança é única e necessita de acompanhamento diferenciado, respeitando sua individualidade.

A antecipação desse processo antes dos 18 meses de idade pode gerar frustrações e, quando associados a punições e ameaças, levar a traumas psicológicos.

Estar “pronto” para esta etapa é importante para torná-la mais prazerosa e de menor duração.

Aproveite este momento de transição, para fortalecer os laços de afeto e fazer com que este momento se torne prazeroso.

Qual será o seu destino nas férias?

Utilize o seu direito e ganhe desconto de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) nas passagens para acompanhantes de pessoas autistas que necessitem de um assistente pessoal.


Férias escolares se aproximando e muitas famílias se organizando para este momento, você já escolheu seu destino?

Você sabia, que :

De acordo com a Resolução n.º 009/2007, da Agência Nacional De Aviação Civil (ANAC), as companhias aéreas devem oferecer o desconto de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) nas passagens para acompanhantes* de pessoas autistas que necessitem de um assistente pessoal.

Como fazer:

Escolha o destino e as passagens, via site da companhia aérea;
Compre as passagens de todos da família normalmente, MENOS A SUA;
Após a compra entre em contato com a companhia aérea, que por vezes, para ter o desconto, exigem um relatório médico especificando qual é a deficiência do passageiro, e após enviam para você preencher o formulário específico da empresa aérea (MEDIF ou FREMEC).
É feita uma análise desta solicitação, pelo departamento médico da companhia e após liberada é hora de comprar A SUA PASSAGEM DE ACOMPANHANTE, com o desconto de no mínimo 80%.

Algumas companhias aéreas realizam a venda da passagem do acompanhante somente com o laudo médico do autista, mas não é uma obrigatoriedade.

Qualquer problema no trâmite de solicitação e compra da passagem, você pode falar diretamente com a ANAC, através do telefone 163.

* O Autista paga o valor, conforme sua idade, igual aos demais passageiros, contudo seu ACOMPANHANTE, que neste caso é SOMENTE UM, paga com o devido desconto.

**Válido para Companhias Nacionais.

5 dicas para ajudar a criança não verbal a transmitir as suas necessidades e os seus desejos aos pais.

A Comunicação não verbal é uma ponte para o desenvolvimento da linguagem.

Brincadeiras e interação social auxiliam no processo de descrever as coisas.
A imitação é uma forma de comunicar a compreensão mútua
Deixe que a criança não verbal defina o ritmo e o tema que mantêm o interesse dele
Evite a vontade de responder pelo seu filho e lhe dê espaço

Uma criança não verbal não significa necessariamente manter métodos não verbais de comunicação para sempre.

Aproveite e elogie ao máximo as tentativas de comunicação da criança.

Use frases curtas e objetivas: “pega bola”.

Alterne o tom de voz para enfatizar que é dito, seja muito teatral!

Use o brincar para apresentar palavras e expressões novas.
Garanta a atenção da criança quando for fazer uma pergunta. E faça perguntas que tenham respostas objetivas como: sim ou não.

Razões para utilizar musicoterapia como ferramenta de intervenção

A musicoterapia se caracteriza pela interdisciplinaridade.

Isso quer dizer que várias áreas do conhecimento se encontram e colaboram para a construção teórica e prática do campo, como por exemplo: a música, a terapia, a psicologia, a sociologia, a biologia, entre outras.

Assim, a musicoterapia se coloca como um campo que estuda as relações que as pessoas fazem com a música:

O significado que a música tem em suas vidas;
As possibilidades de comunicação que sons ritmos, alturas e timbre proporcionam;
As oportunidades de reabilitação social, motora e emocional que as melodias permitem construir, as nuances de fortalecimento da autopercepção e da percepção do outro que o fazer musical propicia.

Evitando dessa forma, que haja danos ou diminuição dos processos de desenvolvimento do potencial das pessoas e/ ou comunidades.

Usando a melodia como forma de vínculo

A melodia como forma de vínculo, mais conhecida como Leitmotif, teve seu início na música clássica com o compositor alemão Richard Wagner, que associava as melodias aos personagens que compunham o seu elenco.

Muitas áreas utilizam esta técnica, para uma maior fixação do que querem passar ao público.

Mas, qual a relação disto com sujeitos no Espectro autista?
Utilizar este recurso audiovisual, para associar situações do seu dia a dia com uma melodia que já é familiar para o sujeito, facilita a fixação da aprendizagem.

No vídeo, um registro de uma de nossas formações, com o nosso musicoterapeuta Roberto, estamos utilizando uma melodia que é de conhecimento da maioria e associando a rimas aleatórias, mas poderíamos também utilizar para organizar uma rotina.

Um cuidado importante é não infantilizar o momento, utilizando melodias de músicas infantis para adolescentes, por exemplo, pois mesmo sujeitos do espectro ele tem suas preferências e é necessário respeitar.

Principais mudanças da CID 11 -Transtorno do Espectro Autista

Entrou em vigor, a partir de 01 de janeiro de 2022, a unificação do TEA (Transtorno do Espectro Autista) na CID-11 permitindo assim um diagnóstico e tratamento mais assertivos, especialmente se pensarmos na importância da intervenção precoce.

Mas o que é CID?

A sigla significa – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. O documento fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações de saúde em nível global.

Quem revisa as CID’s?

A revisão para a classificação de doenças é feita a partir de novos dados e pedidos de revisões coletados pela Organização Mundial de Saúde – OMS
Com a revisão da CID 11 o TEA Transtorno do Espectro Autista foi incluído, conforme recomenda o Manual de Diagnósticos e Estatísticos dos Transtornos Mentais o DSM-5.

Autismo na CID-11:

6A02 – Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
6A02.0 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6A02.1 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6A02.2 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;
6A02.3 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;
6A02.4 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;
6A02.5 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;
6A02.Y – Outro Transtorno do Espectro do Autismo especificado;
6A02.Z – Transtorno do Espectro do Autismo, não especificado.

Foram unificados e classificados como Transtorno do Espectro Autista e identificados pelo código 6A02, as subdivisões passam a estar relacionadas com a presença ou não de deficiência intelectual e/ou comprometimento da linguagem funcional.

Referência: https://neuroconecta.com.br/oms-lanca-nova-cid-transtorno-do-espectro-autista-integra-as-alteracoes/

Consulta pública da Conitec gera polêmica com eletroconvulsoterapia para autistas

A Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) esclarece que na proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Comportamento Agressivo no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) não há a recomendação para o uso da eletroconvulsoterapia (ECT) e estimulação magnética transcraniana (EMT). Trata-se de um documento preliminar demandado para avaliação da Conitec, instância responsável pelas recomendações sobre a constituição ou alteração de PCDT, além dos assuntos relativos à incorporação, exclusão ou alteração das tecnologias no âmbito do SUS. Cabe destacar que a consulta pública é uma importante etapa de revisão externa dos PCDT e as contribuições da sociedade serão consideradas para elaboração da proposta final do texto.

Conforme consta no Relatório de Recomendação disponível em Consulta Pública (p.25), “Não há recomendação para o uso dessas alternativas (ECT e EMT) em nenhuma das diretrizes clínicas internacionais consultadas. É importante ressaltar que a evidência é ainda muito incipiente e que essas opções são reservadas a casos graves e devem ser avaliadas por uma equipe especializada, não sendo recomendadas por este Protocolo”.

A proposta de texto pode ser acessada aqui.

O processo de avaliação de tecnologias em saúde compreende etapas como a elaboração de relatórios sobre aspectos clínicos, epidemiológicos e de diagnóstico da condição clínica avaliada; a busca por evidências científicas; análises de risco; avaliações econômicas e de impacto orçamentário; avaliação das tecnologias em outros países, além da análise qualitativa e quantitativa das contribuições encaminhadas por meio da consulta pública para serem discutidas no Plenário da Conitec, com vistas à deliberação final.

Fonte:http://conitec.gov.br/nota-de-esclarecimento-sobre-proposta-de-atualizacao-do-pcdt-do-comportamento-agressivo-no-transtorno-do-espectro-do-autismo-tea-em-consulta-publica

Nova lei prevê assistência integral a aluno com transtorno de aprendizagem, como dislexia e TDAH

Segundo a norma, as necessidades do aluno serão atendidas pelos profissionais da rede de ensino em parceria com profissionais da rede de saúde

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que obriga o poder público a oferecer um programa de diagnóstico e tratamento precoce aos alunos da educação básica com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou qualquer outro transtorno de aprendizagem. Não houve vetos.

A Lei 14.254/21 foi publicada no dia 01 de dezembro de 2021, no Diário Oficial da União. A norma tem origem no Projeto de Lei 7081/10, do ex-senador Gerson Camata (ES), já falecido, aprovado pela Câmara dos Deputados em 2018.

A norma estabelece que as escolas da rede pública e privada devem garantir acompanhamento específico, direcionado à dificuldade e da forma mais precoce possível, aos estudantes com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem que apresentam instabilidade na atenção ou alterações no desenvolvimento da leitura e da escrita.

As necessidades do aluno serão atendidas pelos profissionais da rede de ensino em parceria com profissionais da rede de saúde. Caso haja necessidade de intervenção terapêutica, esta deverá ser realizada em serviço de saúde, com metas de acompanhamento por equipe multidisciplinar.

A lei determina ainda que os sistemas de ensino devem capacitar os professores da educação básica para identificação precoce dos sinais relacionados aos transtornos de aprendizagem ou ao TDAH.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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