Marcos do desenvolvimento do nascimento até 12 meses


Nascimento
Segura a cabeça para um lado em prona
Reação de endireitamento do pescoço
Move os braços simetricamente
Reflexo de agarramento
Reflexo de mordida fásico
Reflexo de enraizamento
Reflexo de sucção

2-3 Meses
Reflexo de agarramento desaparecendo
Alcança objetos com as duas mãos
Vira de um lado para o outro
Chuta as pernas em uma sequência
Gira e estende a cabeça
Segue com os olhos movendo a pessoa
Inspeciona as próprias mãos
Traz as mãos em linhas médias em decúbito dorsal
Coordena a sucção, deglutição e respiração
Inibição do reflexo de sucção e deglutição (pode fazer algumas sucções antes de engolir)

3-4 Meses
Mantém a cabeça erguida quando na barriga
Brevemente abre as mãos
Move os braços e as pernas
Rola de trás para o outro
Explora objetos visualmente
Segue com os olhos movendo objetos
Agarra-se a objetos e leva-os à boca
Boca consistente
Usa a língua para mover os alimentos na boca

4-6 Meses
Mantém a cabeça firme
Brevemente abre as mãos
Move os braços e as pernas
Emerge um alcance bilateral e unilateral
Pega pequenos objetos com um movimento de raking
Elevadores copo por alças
Recupera o objeto
Transfere objetos entre as mãos
Segura a própria garrafa
Abre a boca quando está com fome
Abre a boca na presença de uma colher
Leva as duas mãos à boca
Movimentos da língua para mover alimentos em purê para engolir
Movimentos laterais da língua
Movimentos de Munching


6-8 Meses
Alcança e agarra objetos com o cotovelo estendido
Coloca as coisas na boca
Sopra “framboesas” (enfia a língua para fora e sopra)
Começa a sentar-se de forma independente
Equilibra-se bem quando sentado
Transfere objetos entre as mãos
Estabilidade da cabeça (sem oscilação da cabeça)
Pega pequenos objetos com aperto palmar
Coloca as coisas na boca
Morde e mastiga brinquedos
Sopra “framboesas” (enfia a língua para fora e sopra)
Fecha os lábios se ela não quiser mais comida
Emerge lateralização da língua
Emerge o fechamento labial
Leva bem os sólidos
Baba menos

8-10 Meses
Mudanças de propenso a sentar e sentar para propenso
Faz movimentos de pisada
Puxa-se para a posição sentada
Agarra com uma pinça
Segura e morde um biscoito/cracker
Leva bem os sólidos
Mastiga/mastiga alimentos macios

10-12 Meses
Desenvolve-se a rotação do tronco
Autônomo
Faz movimentos de pisada
Pokes com dedo indicador
Auto-alimenta finger foods
Agarra com uma pinça
Leva bem os sólidos
Mastiga/mastiga alimentos macios
Mastigação rotativa emergente

Agora que você já sabe o que o bebê faz em cada etapa, compartilha com outras pessoas que também precisem saber!

Férias – Hora de cuidar ainda mais do tempo de tela do seu filho!

A Sociedade Brasileira de Pediatria desaconselha o uso de telas por parte dos bebês: “O olhar e a presença da mãe/ pai/família é vital e instintivo como fonte natural dos estímulos e cuidados do apego e que não podem ser substituídos por telas e tecnologias”.

Segundo especialistas, o limite de tempo para crianças estarem em contato com esses aparelhos são determinados pela faixa etária, sempre com supervisão:

Menores de 2 anos: nenhum contato com telas ou videogames;
Dos 2 aos 5 anos: até uma hora por dia;
Dos 6 aos 10 anos: entre uma e duas horas por dia;
Dos 11 aos 18 anos: entre duas e três horas por dia.

Eles também recomendam atividades físicas, interações pessoais presenciais e jogos adequados para a idade da criança.
Com a chegada das férias é difícil saber o que fazer com as crianças, assim é importante cuidar com o tempo de tela dos pequenos, principalmente neste período que ficam mais livres.

Aproveite para estreitar as relações familiares e ter um tempo de qualidade junto com seus filhos!

O brincar

Como forma científica de aprendizagem para a criança, veja os benefícios que o brincar desenvolve para elas. Ajudando as diferentes áreas da psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, musicoterapia, psicopedagogia e outros a se conectarem e ampliarem suas possibilidades de crescimento para as crianças:


Os pensamentos atuais da criança são importantes e estão relacionados a conhecimentos prévios, atitudes e objetivos. O brincar oferece muitas oportunidades para o adulto observar as ações que indicam a natureza do pensamento da criança.


Os indivíduos constroem seus próprios significados por meio de processos sociais e de interação com o ambiente físico. Trabalhando e brincando com seus pares, as crianças se desenvolvem por meio da colaboração e da experimentação.

A construção de significado é um processo contínuo e ativo. Os aprendizes estão continuamente gerando, verificando e reestruturando ideias e hipóteses. O uso de objetos de diferentes tamanhos, cores, formas, pesos e densidade desafia os pensamentos lógicos de dedução baseados nas evidências que estão diante da criança.


A aprendizagem envolve mudança conceitual. Os conceitos precisam ser reorganizados conforme o aprendiz absorve e consolida o que está vivenciando.


As atividades de brincar e aprender precisam ser significativas para a criança. Conforme a motivação e o envolvimento vão aumentando em relação à atividade, mais oportunidades de aprendizagem serão armazenadas na memória de longo prazo.


Além de ser divertido, o brincar proporciona diversas coisas boas: estimula o conhecimento do próprio corpo, a força, a elasticidade, o desempenho físico, o que promove um melhor desenvolvimento motor; favorece o raciocínio, estimula a criatividade e a imaginação.

Teste do pezinho pode detectar até 50 doenças

A nova LEI Nº 14.154, amplia a investigação de doenças raras do teste para a identificação de até 50 doenças.

O teste ajuda a diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido, mas que não apresentam sintomas detectáveis.

É disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Esta nova ampliação do teste, conforme Ministério da Saúde, será dividida em cinco etapas.

“A delimitação de doenças a serem rastreadas pelo teste do pezinho, será revisada periodicamente, com base em evidências científicas, considerados os benefícios do rastreamento, do diagnóstico e do tratamento precoce, priorizando as doenças com maior prevalência no País, com protocolo de tratamento aprovado e com tratamento incorporado no Sistema Único de Saúde.” – MS

Um teste gratuito, que é de suma importância para identificar e intervir precocemente para assim melhorar a saúde de nossas crianças.

Fonte: Ministério da Saúde

5 sinais de atraso no desenvolvimento

Não atingir os marcadores de desenvolvimento para idade;
Atraso motor, tanto na motricidade grossa quanto fina;
Dificuldade de aprendizagem;
Atraso no desenvolvimento da autonomia (autocuidado);
Dificuldade escolar.

Muitas vezes estas diferenças são quase imperceptíveis, pois as crianças ainda são pequenas, mas a cada sinal que deixamos passar estas diferenças vão ficando cada vez mais gritantes.

Tropeçar, esbarrar, não segurar o lápis corretamente, para muitos parece ser algo normal, contudo isso pode se tornar algo corriqueiro e começa afetar outras áreas do desenvolvimento.

Precisamos estar atentos aos pequenos sinais, a fim de proporcionar uma intervenção precoce, que é cientificamente provado ser algo que proporciona melhores resultados no desenvolvimento infantil.

5 dicas para ajudar a criança não verbal a transmitir as suas necessidades e os seus desejos aos pais.

A Comunicação não verbal é uma ponte para o desenvolvimento da linguagem.

Brincadeiras e interação social auxiliam no processo de descrever as coisas.
A imitação é uma forma de comunicar a compreensão mútua
Deixe que a criança não verbal defina o ritmo e o tema que mantêm o interesse dele
Evite a vontade de responder pelo seu filho e lhe dê espaço

Uma criança não verbal não significa necessariamente manter métodos não verbais de comunicação para sempre.

Aproveite e elogie ao máximo as tentativas de comunicação da criança.

Use frases curtas e objetivas: “pega bola”.

Alterne o tom de voz para enfatizar que é dito, seja muito teatral!

Use o brincar para apresentar palavras e expressões novas.
Garanta a atenção da criança quando for fazer uma pergunta. E faça perguntas que tenham respostas objetivas como: sim ou não.

Razões para utilizar musicoterapia como ferramenta de intervenção

A musicoterapia se caracteriza pela interdisciplinaridade.

Isso quer dizer que várias áreas do conhecimento se encontram e colaboram para a construção teórica e prática do campo, como por exemplo: a música, a terapia, a psicologia, a sociologia, a biologia, entre outras.

Assim, a musicoterapia se coloca como um campo que estuda as relações que as pessoas fazem com a música:

O significado que a música tem em suas vidas;
As possibilidades de comunicação que sons ritmos, alturas e timbre proporcionam;
As oportunidades de reabilitação social, motora e emocional que as melodias permitem construir, as nuances de fortalecimento da autopercepção e da percepção do outro que o fazer musical propicia.

Evitando dessa forma, que haja danos ou diminuição dos processos de desenvolvimento do potencial das pessoas e/ ou comunidades.

Dica para aliviar as alterações sensoriais do inverno

Sabemos que utilizar cobertores comuns pode ser algo desafiador, quando se trata de crianças com alterações sensoriais, como autistas. Não é mesmo?

Mas a manta ponderada, pode ser uma solução.

Por ser um produto terapêutico que causa sensação de toque profundo, distribui suavemente a pressão através do corpo durante o descanso, ajudando assim a relaxar o sistema nervoso.

Uma dica importante para os dias de frio, principalmente aqui na cidade de Porto Alegre.

Importante consultar o Terapeuta Ocupacional do seu filho para avaliar se este produto é indicado para o seu caso.

Andador – Apesar de não ser recomendado, por que algumas famílias ainda utilizam?

Desde 2014 a Sociedade Brasileira de Pediatria, iniciou uma campanha desaconselhando o uso de andadores infantis, classificando-os como perigosos e desnecessários.

Em 2018 a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, com emenda, proposta que proíbe a fabricação, a venda e a utilização de andador infantil em todo o País.

Embora vários países – entre eles o Brasil – desencorajam o uso de andadores infantis, eles ainda são usados ​​com frequência.

Para os pais colocar o bebê no andador é uma forma de estimular a mobilidade, ajudando a criança a se exercitar, ficar “mais quietinha”, feliz, entretida por muitas horas, permitindo assim, que os pais, possam realizar as suas tarefas diárias.

Ao usar o andador, o bebê pode ter algumas etapas importantes do seu desenvolvimento comprometidas e atrasadas, como engatinhar, equilibrar-se, andar, além de não aprender a cair – em resumo, o uso do andador não desafia a criança o suficiente para dominar seus movimentos.

O lugar do bebê é no chão, onde vai aprender a rolar, sentar, engatinhar e andar. E com a supervisão atenta de um adulto, num ambiente que não ofereça riscos.

Proporcionar vivências é pensar no aprendiz em seu contexto global.

Aprender habilidades como andar na rua com segurança, faz parte de uma intervenção ABA.

Primeiramente precisamos garantir o controle instrucional em um ambiente mais estruturado, onde se tem mais controle, para de forma gradativa, partindo do mais fácil para o mais difícil, irmos aumentando o nível de dificuldade.


Isto é pensar em um contexto de vida do aprendiz, para não colocar a sua própria vida em risco.

Na foto o aprendiz está sendo conduzido pela sua terapeuta da Clínica Todos, onde faz algumas das suas terapias, até o Todos Espaço de Vivências, para complementar o seu tratamento.

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