5 sinais de atraso no desenvolvimento

Não atingir os marcadores de desenvolvimento para idade;
Atraso motor, tanto na motricidade grossa quanto fina;
Dificuldade de aprendizagem;
Atraso no desenvolvimento da autonomia (autocuidado);
Dificuldade escolar.

Muitas vezes estas diferenças são quase imperceptíveis, pois as crianças ainda são pequenas, mas a cada sinal que deixamos passar estas diferenças vão ficando cada vez mais gritantes.

Tropeçar, esbarrar, não segurar o lápis corretamente, para muitos parece ser algo normal, contudo isso pode se tornar algo corriqueiro e começa afetar outras áreas do desenvolvimento.

Precisamos estar atentos aos pequenos sinais, a fim de proporcionar uma intervenção precoce, que é cientificamente provado ser algo que proporciona melhores resultados no desenvolvimento infantil.

Alfabetização e autismo

26 jul 2022 Comportamento, Geral

Certamente já ouviram falar sobre os métodos de alfabetização e como eles podem influenciar o desenvolvimento das crianças que vivem no espectro autista, certo?

A dúvida mais comum é a maneira que os profissionais encontram para alfabetizá-los.

Esta preocupação está correta, pois a forma como a criança será submetida às técnicas de aprendizagem é determinante para o seu desenvolvimento pedagógico e pessoal.

Para que ela consiga alcançar as habilidades necessárias para sua alfabetização, é preciso que haja a estimulação adequada.

Isso significa que quando a criança percebe o seu próprio progresso mediante uma estimulação adequada, ela demonstra mais autoestima diante dos desafios.
Dicas de como auxiliar neste processo:

Não muito diferente das crianças neurotípicas, para auxiliar as crianças no espectro autista a se alfabetizarem, são necessárias algumas estratégias, como: conhecer os seus interesses, dividir as tarefas em etapas, ajudá-lo quando necessário, se comunicar usando imagens e criar um painel com a rotina.

Ações como estas ajudam a promover a autonomia das crianças no geral.

O conhecimento sobre o espectro autista e sobre cada aluno é o primeiro passo para gerar empatia.

Dicas extras!

Para ajudar na alfabetização e no desenvolvimento de habilidades

Conecte a leitura à rotina.
Apresente temas de interesse da criança.
Procure elementos que gerem identificação.
Ensine um novo conceito por vez.
Estimule diferentes sentidos.

Precisa de ajuda, nós temos especialista que podem auxiliar neste processo, agende seu atendimento!

Dica para aliviar as alterações sensoriais do inverno

Sabemos que utilizar cobertores comuns pode ser algo desafiador, quando se trata de crianças com alterações sensoriais, como autistas. Não é mesmo?

Mas a manta ponderada, pode ser uma solução.

Por ser um produto terapêutico que causa sensação de toque profundo, distribui suavemente a pressão através do corpo durante o descanso, ajudando assim a relaxar o sistema nervoso.

Uma dica importante para os dias de frio, principalmente aqui na cidade de Porto Alegre.

Importante consultar o Terapeuta Ocupacional do seu filho para avaliar se este produto é indicado para o seu caso.

Nota de esclarecimento – Sobre decisão do STJ referente ao Rol de procedimento da ANS passar a ser Taxativo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) alterou, no dia 08/06/2022, o entendimento sobre o rol de procedimentos listados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a cobertura dos planos de saúde.

O entendimento atual do STJ é de que o rol é taxativo e não exemplificativo.

Mas o que isso quer dizer? Significa que essa lista contém tudo o que os planos são obrigados a pagar: se não está no rol, não tem cobertura, e as operadoras não são obrigadas a bancar.

Mas calma! Além dessa decisão não ser vinculativa, ou seja, quer dizer que não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, servindo apenas como orientação, ainda existe uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em tramitação no Supremo Tribunal Federal que pode mudar esse entendimento.

Além disso, muito embora o STJ considere a lista taxativa, existem exceções, como terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no caso de não haver substituto terapêutico ou depois que os procedimento incluídos na lista da ANS forem esgotados, pode haver cobertura de tratamento fora do rol, indicado pelo médico ou terapeuta.

Em relação à Intervenção Comportamental ABA, os ministros proferiram entendimento de que é cabível e eficaz no acompanhamento de pessoas com TEA, logo, não há motivos para pânico.

De fato, o ingresso judicial dessas demandas será mais complexo e exigirá mais dos advogados e dos profissionais da saúde que elaboram laudos médicos, mas as repercussões dessa decisão ainda terão muitas reverberações.

Dicas de como ensinar a apontar

9 maio 2022 Comportamento, Geral

A comunicação não verbal também possui grande relevância, pois a linguagem corporal diz muito sobre uma pessoa.

Para que a FALA COMUNICATIVA aconteça a criança precisa entender primeiro a FUNÇÃO da linguagem.

Crianças que ainda não se comunicam através de gestos e do contato visual dificilmente entendem isso, de que são capazes de TROCAR MENSAGENS com o outro.

Ensinar a APONTAR é uma forma de ensinar a criança a OBTER o que QUER de forma APROPRIADA, para assim posteriormente desenvolver a linguagem verbal.

OLHAR para onde APONTAMOS também é importante para a criança entender que a comunicação tem duas vias e que queremos compartilhar algo com ela!

O gesto de apontar surge pelos 9 meses de idade, sendo que a criança começa a apontar com um objetivo comunicativo pelos 11/12 meses de idade (Tomasello, 2007). Isto significa que a partir desta idade, o bebé começa a apontar para fazer pedidos.

Normalmente o apontar acontece de uma forma muito natural, pois os adultos apontam coisas para as crianças e como uma forma de imitação as crianças passam a apontar para os adultos também e isto significa um compartilhamento de informação.

Mas, apesar de parecer uma tarefa simples, é uma construção muito simbólica para a criança, pois ela precisa entender que o dedo indicador pode comunicar algo é necessário o desenvolvimento de diversas habilidades.








Brincadeiras que desenvolvem os sistemas sensoriais

Possibilitar que a criança com TEA tenha acesso a estratégias sensoriais em seu cotidiano possibilita a organização do comportamento necessária ao seu desenvolvimento global.

Todas as crianças precisam de mais informações sensoriais do ambiente e de seu próprio corpo para se desenvolverem, e isso não é diferente em crianças com autismo.

TATO

MASSINHA
CAIXA DE GRÃOS (cuidado com crianças pequenas)
CIRCUITO COM DIFERENTES TEXTURAS BACIA COM DIFERENTES OBJETOS

VESTIBULAR
Pular na cama
Brincar de cambalhota
Passar a bola no túnel de lençol
Rolar abaixo uma montanha de colchão

VISÃO
Brincar de sombras
Brincar de achar com a lanterna

AUDITIVO
Ouviremos músicas diferentes
Falar usando rolo de papel higiênico

GUSTATIVO
Separe alimentos que a criança goste e já esteja acostumada a se alimentar, pique pequenos pedaços. Brincar de adivinha!
Dica: Separe doces e salgados, cítricos. Texturas diferentes também, mais molinhas, e mais crocantes.

OLFATO
Coloque um perfume favorito de sua criança em algum brinquedo de pelúcia. Introduzir cheiros gradualmente no dia a dia da criança.
Brincar com massinha de modelar perfumada

PROPRIOCEPTIVO
Subir escaladas
Brincar de queda de braço
Pula- pula
Mexer bolos ou massas
Brincar de rebater bolas com raquete
Brincar de estátua
Arremessar tiro ao alvo Basquete

Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS – ABRATO

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Quais são os principais gatilhos para crises no Autismo

Excesso de Informações
Sobrecarga sensorial
Quebra de rotina
Espera prolongada
Situações de conflito
Ambientes novos

Crises são comuns em crianças no espectro autista, especialmente quando alguma situação ou pessoa faz com que elas se desregulem emocionalmente.

A crise é caracterizada por uma série de comportamentos que também geram estresse e sentimentos de ansiedade nos cuidadores, que muitas vezes não sabem como lidar com elas.

Para identificar uma crise no autismo, é necessário estar sempre atento aos principais gatilhos que desencadeiam e quais são os comportamentos da criança frente a estas situações.

Precisando de ajuda, deixe seu comentário!

Terapia Ocupacional

É uma profissão da saúde centrada no usuário a qual compete a promoção da saúde e bem-estar através da ocupação.

O objetivo é ampliar a capacidade dos indivíduos de se envolverem nas ocupações que desejam e necessitam realizar ou que se espera que elas realizem; ou mediante a modificação da ocupação ou do ambiente para possibilitar maior apoio ao seu desempenho ocupacional
Resolução Coffito no 316 de 2016, que orienta que é de exclusiva competência do Terapeuta Ocupacional o treinamento das funções para o desenvolvimento das capacidades de desempenho das Atividades de Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária(AIVD).

Quando se trata de sujeitos no Espectro Autista O objetivo global da terapia ocupacional é ajudar na melhora da qualidade de vida em casa e na escola. O terapeuta ajuda a introduzir, manter e melhorar as habilidades para que as pessoas com autismo possam chegar à independência.

Por que trabalhar teatralidade e ludicidade com crianças no Espectro Autista

– Operação motivadora
– Rotinas sociais sensoriais
– Aumento do repertório de brincadeiras e sons vocais lúdicos
– Imã
– Imitação vocal e motora
– Jogos simbólicos
– Pensamento rápido *Aproveitar as oportunidades para trabalhar mais de um programa.
– Encontrar o sorriso do aprendiz

Destacamos alguns pontos importantes sobre porque trabalhar tais temas com crianças no espectro autista, mais algum que podemos acrescentar nesta lista?

Atenção conjunta ou compartilhada

A habilidade de atenção compartilhada tem sido definida como os comportamentos infantis os quais revestem-se de propósito declarativo, na medida em que envolvem vocalizações, gestos e contato ocular para dividir a experiência em relação às propriedades dos objetos/eventos a seu redor (Mundy & Sigman, 1989).

A atenção compartilhada é um dos pré-requisitos para o desenvolvimento da linguagem, habilidades sociais e emocionais; favorece aprendizados por imitação e o desenvolvimento de funções executivas como planejamento e monitoramento de ações.

Inclua a atenção compartilhada no dia a dia durante tarefas como escovar os dentes ou na hora do banho e das refeições.

O momento de brincar, de ler histórias e até mesmo os momentos de tarefas diárias (como cozinhar ou limpar a casa) podem ser ótimas oportunidades para treinos de atenção compartilhada e interações significativas. Pode-se estimular a AC na criança interessando-se ativamente por aquilo que ela já está interessada.

Se ele for envolvido na atividade, poderá repetir em breve.

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