Motivar Crianças para as Terapias: Estratégias Eficientes para um Processo Mais Envolvente

Motivar crianças para participarem ativamente de sessões terapêuticas pode ser um desafio delicado para profissionais da saúde e para os próprios pais. No entanto, com estratégias pensadas e adaptadas às necessidades individuais de cada criança, é possível tornar esse processo não apenas mais suportável, mas também envolvente e até mesmo divertido. Integrar elementos lúdicos, estabelecer metas realistas, aplicar sistemas de recompensas e personalizar atividades são algumas das abordagens eficazes para garantir uma participação mais ativa e engajada.

Integrando Elementos Lúdicos nas Sessões


Uma das formas mais eficazes de motivar crianças para as terapias é incorporar elementos lúdicos nas sessões. Brincadeiras, jogos e atividades recreativas não apenas tornam o ambiente mais acolhedor, mas também facilitam a conexão entre o terapeuta e a criança. Ao transformar o processo terapêutico em algo divertido e interativo, é possível despertar o interesse e a curiosidade dos pequenos, incentivando-os a participar ativamente.

Estabelecendo Metas Realistas


É fundamental estabelecer metas realistas e alcançáveis para cada criança. Metas muito ambiciosas podem desencorajar e frustrar os pequenos, enquanto objetivos alcançáveis proporcionam um senso de progresso e realização. Ao definir metas específicas e adaptadas às habilidades e necessidades individuais de cada criança, é possível manter o foco e a motivação ao longo do processo terapêutico.

Aplicando um Sistema de Recompensas


O uso de um sistema de recompensas pode ser uma estratégia poderosa para motivar crianças durante as terapias. Recompensas tangíveis, como adesivos, pequenos brinquedos ou elogios verbais, podem servir como incentivo para o bom comportamento e o esforço durante as sessões. É importante, no entanto, garantir que as recompensas sejam proporcionais aos esforços da criança e que não se tornem uma distração do processo terapêutico em si.

Personalizando as Atividades


Cada criança é única, com interesses e preferências individuais. Portanto, personalizar as atividades terapêuticas conforme os interesses da criança é essencial para garantir sua participação ativa. Ao incorporar temas e elementos que despertem o interesse e a curiosidade do paciente, é possível tornar as sessões mais relevantes e estimulantes, aumentando assim sua eficácia.

Concedendo Controle sobre o Processo Terapêutico


Dar à criança algum controle sobre o processo terapêutico pode aumentar significativamente seu engajamento e motivação. Permitir que ela faça escolhas dentro de certos limites, como a seleção de atividades ou a definição de metas pessoais, pode ajudar a fortalecer sua autonomia e senso de responsabilidade em relação ao tratamento.

Mantendo um Ambiente Positivo


Manter um ambiente terapêutico positivo e acolhedor é fundamental para promover a motivação das crianças. Um clima de confiança, respeito e apoio mútuo entre o terapeuta, a criança e seus cuidadores cria as condições ideais para o progresso terapêutico. Celebrar pequenas conquistas, valorizar o esforço e oferecer encorajamento constante são práticas que fortalecem a autoestima e a motivação da criança.

Variando as Atividades e Celebrando Conquistas


Por fim, variar as atividades ao longo das sessões e celebrar as conquistas alcançadas são práticas essenciais para manter o interesse e a motivação das crianças. Introduzir novos desafios e experiências estimulantes ajuda a evitar a monotonia e a manter o processo terapêutico dinâmico e cativante.

Em suma, motivar crianças para participarem das terapias pode ser um desafio, mas com estratégias cuidadosamente pensadas e adaptadas às necessidades individuais de cada criança, é possível tornar o processo mais envolvente e positivo. Integrar elementos lúdicos, estabelecer metas realistas, aplicar um sistema de recompensas, personalizar atividades, conceder algum controle sobre o processo terapêutico, manter um ambiente positivo, variar as atividades e celebrar conquistas são abordagens eficazes que, quando combinadas e adaptadas às preferências individuais, proporcionam um ambiente terapêutico mais estimulante e positivo para cada criança.

Crise X problemas de comportamento

Crises e problemas de comportamento são diferentes, ainda que na prática eles possam se apresentar de forma similar, com agressões verbais e físicas. Os problemas de comportamento aparecem de forma mais leve, nem sempre com agressões físicas e tendem a não durar um longo período de tempo. Já os comportamentos de crises agressivas são mais severos, em especial com autoagressão/heteroagressão e podem durar por um longo período de tempo. Além disso, as crises agressivas tendem a acontecer com maior frequência e são mais previsíveis.

Para ambos os casos, a Análise Aplicada do Comportamento fornece ferramentas para lidarmos com as situações: podemos, por exemplo, aumentar a Operação Motivadora do aprendiz ou planejar a entrega de mais reforçadores para manter as trocas e atividades sempre prazerosas em um ambiente positivo para a aprendizagem!

Fonte: Behavior Crisis Management Training – PCMA (crisisintervention.com)

Por que a Intervenção Precoce é Vital na vida de Pessoas Atípicas

A intervenção precoce desempenha um papel crucial na prevenção do sui#!dio em pessoas atípicas e em qualquer população. Identificar sinais de alerta de problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e pensamentos sui#!das, antes que eles se agravem é fundamental.

Isso permite a redução do sofrimento emocional que alguém enfrenta, melhora a qualidade de vida e diminui o impacto negativo das condições de saúde mental. Além disso, uma intervenção precoce pode prevenir crises de saúde mental que podem levar a comportamentos de risco.

Outro aspecto importante é a educação e conscientização, tanto para a pessoa em questão quanto para seus entes queridos. Isso cria um ambiente de apoio e compreensão, ajudando a pessoa a se sentir menos isolada e mais incluída.

A resposta ao tratamento tende a ser mais eficaz quando os problemas de saúde mental são envolvidos precocemente, o que inclui terapia, medicamentos e outras formas de apoio.

Além disso, uma intervenção precoce pode ensinar estratégias de enfrentamento saudável e promover a resiliência emocional, ajudando as pessoas a lidarem melhor com os desafios futuros.

Ao promover uma intervenção precoce, também estamos combatendo o estigma em relação à saúde mental. Isso ajuda a criar uma sociedade mais aberta e compassiva, onde as pessoas se sintam mais à vontade para buscar ajuda quando necessário. Portanto, uma intervenção precoce desempenha um papel fundamental no apoio à saúde mental.

Quero que meu filho(a) Autista seja acompanhado pela Clínica Todos, o que eu faço?

Ouvimos esta frase diariamente de diversas famílias.

Afinal, somos uma Clínica referência em avaliação e intervenção comportamental, que conta com uma equipe de especialistas e possui as melhores formações para os tratamentos oferecidos.

Mas, você deve estar se perguntando, o que eu faço para conseguir que meu filho(a) seja acompanhado pela Clínica Todos em Porto Alegre?

1 – Primeiro, você necessita ter um laudo especificando qual o tipo de tratamento e quais as especialidades que seu filho(a) precisa.

2 – Você precisa saber que não somos credenciados a planos de saúde, mas possuímos outras formas de ingresso. Nossa equipe irá esclarecer como funciona.

3 – As vagas são limitadas, pois para que possamos prezar por um atendimento de excelência, precisamos avaliar cada caso e oferecer atenção necessária para cada um.

4 – Após os trâmites legais externos, que levam algum tempo, você será acolhido pela nossa equipe que irá lhe dar o suporte necessário pelos próximos anos da vida do seu filho(a).

Não esqueça, aqui cada um é tratado como único!

Marcos do desenvolvimento do nascimento até 12 meses


Nascimento
Segura a cabeça para um lado em prona
Reação de endireitamento do pescoço
Move os braços simetricamente
Reflexo de agarramento
Reflexo de mordida fásico
Reflexo de enraizamento
Reflexo de sucção

2-3 Meses
Reflexo de agarramento desaparecendo
Alcança objetos com as duas mãos
Vira de um lado para o outro
Chuta as pernas em uma sequência
Gira e estende a cabeça
Segue com os olhos movendo a pessoa
Inspeciona as próprias mãos
Traz as mãos em linhas médias em decúbito dorsal
Coordena a sucção, deglutição e respiração
Inibição do reflexo de sucção e deglutição (pode fazer algumas sucções antes de engolir)

3-4 Meses
Mantém a cabeça erguida quando na barriga
Brevemente abre as mãos
Move os braços e as pernas
Rola de trás para o outro
Explora objetos visualmente
Segue com os olhos movendo objetos
Agarra-se a objetos e leva-os à boca
Boca consistente
Usa a língua para mover os alimentos na boca

4-6 Meses
Mantém a cabeça firme
Brevemente abre as mãos
Move os braços e as pernas
Emerge um alcance bilateral e unilateral
Pega pequenos objetos com um movimento de raking
Elevadores copo por alças
Recupera o objeto
Transfere objetos entre as mãos
Segura a própria garrafa
Abre a boca quando está com fome
Abre a boca na presença de uma colher
Leva as duas mãos à boca
Movimentos da língua para mover alimentos em purê para engolir
Movimentos laterais da língua
Movimentos de Munching


6-8 Meses
Alcança e agarra objetos com o cotovelo estendido
Coloca as coisas na boca
Sopra “framboesas” (enfia a língua para fora e sopra)
Começa a sentar-se de forma independente
Equilibra-se bem quando sentado
Transfere objetos entre as mãos
Estabilidade da cabeça (sem oscilação da cabeça)
Pega pequenos objetos com aperto palmar
Coloca as coisas na boca
Morde e mastiga brinquedos
Sopra “framboesas” (enfia a língua para fora e sopra)
Fecha os lábios se ela não quiser mais comida
Emerge lateralização da língua
Emerge o fechamento labial
Leva bem os sólidos
Baba menos

8-10 Meses
Mudanças de propenso a sentar e sentar para propenso
Faz movimentos de pisada
Puxa-se para a posição sentada
Agarra com uma pinça
Segura e morde um biscoito/cracker
Leva bem os sólidos
Mastiga/mastiga alimentos macios

10-12 Meses
Desenvolve-se a rotação do tronco
Autônomo
Faz movimentos de pisada
Pokes com dedo indicador
Auto-alimenta finger foods
Agarra com uma pinça
Leva bem os sólidos
Mastiga/mastiga alimentos macios
Mastigação rotativa emergente

Agora que você já sabe o que o bebê faz em cada etapa, compartilha com outras pessoas que também precisem saber!

Treinamento Lei Lucas

A Lei Lucas é um passo importante na segurança do trabalho. Ela diz que qualquer profissional da educação precisa ter em seu currículo capacitação de primeiros socorros. Uma vez que ela é uma atividade importante no atendimento inicial de pessoas até a chegada da ajuda especializada.

Estamos sempre em busca das melhores práticas para o atendimento eficiente dos nossos aprendizes. Entendemos a importância dessa qualificação.

A Lei Lucas (13722/18) foi sancionada no dia 04/10/2018. Essa lei obriga as escolas, públicas e privadas, assim como qualquer área especializada em atendimento infantil a se prepararem para atendimentos de primeiros socorros. Aqui estamos novamente investindo em mais capacitação para nossa equipe.

Na foto, uma parte da turma, que hoje realizou o treinamento, mas ainda este mês teremos outro treinamento de primeiros socorros.

A Intervenção Precoce é fundamental para o sucesso

Prevalência de autismo mais alta, de acordo com dados de 11 comunidades dos EUA.

Uma em cada 36 (2,8%) crianças de 8 anos de idade foi identificada com transtorno do espectro autista (TEA), de acordo com uma análise publicada hoje no Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade (MMWR) do CDC .

As novas descobertas são superiores à estimativa anterior de 2018, que encontrou uma prevalência de 1 em 44 (2,3%).

Os dados vêm de 11 comunidades da Rede de Monitoramento de Deficiências de Autismo e Desenvolvimento (ADDM) e não são representativos de todos os Estados Unidos.

No Brasil, não temos números de prevalência de autismo. Se fizermos a mesma proporção desse estudo do CDC com a população brasileira, poderíamos ter cerca de 5,95 milhões de autistas no Brasil.

Diversas pesquisas demonstraram que a aprendizagem e desenvolvimento da criança ocorrem mais rapidamente na idade pré-escolar.

Os dados apresentados recentemente da principal referência mundial a respeito da prevalência de autismo, o CDC (Centro de Controle de Prevenção e Doenças), do governo dos EUA, demonstram mais uma vez a importância do diagnóstico e tratamento precoce de crianças no Espectro Autista.

Conforme seu levantamento, uma análise comparando o número de avaliações e identificações de TEA antes e depois do início da pandemia descobriu que, antes deste período, crianças de 4 anos recebiam mais avaliações e identificações do que crianças de 8 anos quando tinham 4 anos de idade.

No entanto, essas melhorias na avaliação e detecção de TEA foram eliminadas a partir de março de 2020 .

Atrasos na avaliação podem ter efeitos duradouros como resultado de atrasos na identificação e início dos serviços durante o período de pandemia.

Buscar o diagnóstico e tratamento precoce é chave para uma vida melhor!

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention

O que não te contaram sobre a Terapia ABA

Baseada em evidências Científicas;
Intervém em múltiplos comportamento;
Ensina novos comportamento e habilidades;
Aumenta os comportamentos socialmente relevantes;
Diminui os comportamento indesejados;
Promove a autonomia e independência;
Adaptação do programa às necessidades de cada indivíduo;
Pode ser feito em casa, na escola, em clínicas e até em espaços compartilhados.

Modelo Denver de Intervenção Precoce é eficaz no tratamento do Autismo?

O Modelo Denver de Intervenção Precoce (Early Start Denver Model – ESDM) é uma forma de terapia comportamental para crianças no espectro autista, indicada para menores de cinco anos.

O modelo é baseado nos métodos da Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicado).

Esse modelo é um dos poucos métodos que têm sua eficiência comprovada cientificamente. Em 2012, o Modelo Denver foi eleito pela Revista Time como um dos 10 maiores avanços da medicina.

Segundo especialistas, o grande diferencial do Modelo Denver está no uso de estratégias de ensino naturalistas, em que a criança aprende através da brincadeira e do jogo, sem abandonar os princípios da ciência da análise do comportamento aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis).
Dentre suas especificidades está:

– Uso de incentivos relacionados com os objetos e respostas da criança;
– Permitir com que a criança escolha;
– Intercalar manutenção e aquisição;
– Validar as tentativas da criança;
– Atividades altamente motivadoras;
– Partilhar o controle dos materiais e das interações com a criança;

Precisamos disseminar empatia, respeito pelo outro. Entenda mais sobre o colar do girassol.

O colar do girassol foi criado com objetivo de facilitar e humanizar o atendimento às pessoas com alguma condição de saúde não perceptível facilmente pelos que estão ao redor, como o autismo, por exemplo.

A intenção é de que ao identificar uma pessoa com o cordão, as equipes de atendimento de supermercados, lojas, consultórios, entre outros, priorizem a assistência a esse cliente e seus acompanhantes.

A ideia do colar surgiu em 2016. Funcionários do aeroporto de Gatwick, Inglaterra, criaram o “cordão do girassol” para identificar com mais facilidade pessoas com algum tipo de deficiência invisível e suas famílias. Assim poderiam priorizar o suporte a estas pessoas durante atendimento no local.

No Brasil, alguns estados já sancionaram a lei que institui o colar do girassol para identificar pessoas com deficiências ocultas, indo além dos aeroportos.

A disseminação dessa informação associada à sensibilização dos funcionários é, sem dúvida, um ganho na qualidade de vida da pessoa com autista. Embora não haja, ainda, lei federal para determinar que o cordão de girassóis seja aceito como veículo de acessibilidade. Tanto para a população com TEA, como para outras deficiências consideradas “invisíveis”.

Então, quando vir alguém com um colar de girassol, entenda que aquele que o usa precisa de uma atenção extra. Colabore explicando para que quem não tem a informação compreenda do que se trata.

Precisamos disseminar empatia, respeito pelo outro. O colar do girassol veio para facilitar esta tarefa cada vez mais necessária em nossa sociedade.

Fonte: hidden disabilities store

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