Sensibilidade Sensorial, precisamos falar sobre isso!

Um abraço pode ser muito reconfortante, exceto os abraços forçados.

A aversão ao toque é um desafio comum enfrentado por muitas crianças no espectro autista, devido à sua sensibilidade sensorial.

Embora cada criança seja única e possa ter diferentes níveis de aversão ao toque, aqui estão algumas estratégias que podem ajudar a diminuir:

Respeite os limites individuais: É importante respeitar os limites da criança em relação ao toque. Observe atentamente as reações e sinais de desconforto e evite forçar o contato físico. Permita que a criança determine seu próprio espaço pessoal.

Ambiente calmo e previsível: Crie um ambiente que seja calmo, organizado e previsível. Reduza ao máximo os estímulos sensoriais necessários, como ruídos altos, luzes brilhantes ou aromas fortes.

Conheça as emoções e desafios sensoriais do indivíduo: Converse com a criança e seus cuidadores para entender quais são os desafios sensoriais específicos e quais estímulos sensoriais podem ser problemáticos ou reconfortantes.

Em nossa clínica, possuímos profissionais certificados, que podem te ajudar neste processo!

Brincadeiras que desenvolvem os sistemas sensoriais

Possibilitar que a criança com TEA tenha acesso a estratégias sensoriais em seu cotidiano possibilita a organização do comportamento necessária ao seu desenvolvimento global.

Todas as crianças precisam de mais informações sensoriais do ambiente e de seu próprio corpo para se desenvolverem, e isso não é diferente em crianças com autismo.

TATO

MASSINHA
CAIXA DE GRÃOS (cuidado com crianças pequenas)
CIRCUITO COM DIFERENTES TEXTURAS BACIA COM DIFERENTES OBJETOS

VESTIBULAR
Pular na cama
Brincar de cambalhota
Passar a bola no túnel de lençol
Rolar abaixo uma montanha de colchão

VISÃO
Brincar de sombras
Brincar de achar com a lanterna

AUDITIVO
Ouviremos músicas diferentes
Falar usando rolo de papel higiênico

GUSTATIVO
Separe alimentos que a criança goste e já esteja acostumada a se alimentar, pique pequenos pedaços. Brincar de adivinha!
Dica: Separe doces e salgados, cítricos. Texturas diferentes também, mais molinhas, e mais crocantes.

OLFATO
Coloque um perfume favorito de sua criança em algum brinquedo de pelúcia. Introduzir cheiros gradualmente no dia a dia da criança.
Brincar com massinha de modelar perfumada

PROPRIOCEPTIVO
Subir escaladas
Brincar de queda de braço
Pula- pula
Mexer bolos ou massas
Brincar de rebater bolas com raquete
Brincar de estátua
Arremessar tiro ao alvo Basquete

Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS – ABRATO

Em nossa clínica possuímos profissionais capacitados para atender o seu filho.

Marque um atendimento e venha nos conhecer!

Quais são os principais gatilhos para crises no Autismo

Excesso de Informações
Sobrecarga sensorial
Quebra de rotina
Espera prolongada
Situações de conflito
Ambientes novos

Crises são comuns em crianças no espectro autista, especialmente quando alguma situação ou pessoa faz com que elas se desregulem emocionalmente.

A crise é caracterizada por uma série de comportamentos que também geram estresse e sentimentos de ansiedade nos cuidadores, que muitas vezes não sabem como lidar com elas.

Para identificar uma crise no autismo, é necessário estar sempre atento aos principais gatilhos que desencadeiam e quais são os comportamentos da criança frente a estas situações.

Precisando de ajuda, deixe seu comentário!

Modelo Denver de Intervenção Precoce é eficaz no tratamento do Autismo?

O Modelo Denver de Intervenção Precoce (Early Start Denver Model – ESDM) é uma forma de terapia comportamental para crianças no espectro autista, indicada para menores de cinco anos.

O modelo é baseado nos métodos da Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicado).

Esse modelo é um dos poucos métodos que têm sua eficiência comprovada cientificamente. Em 2012, o Modelo Denver foi eleito pela Revista Time como um dos 10 maiores avanços da medicina.

Segundo especialistas, o grande diferencial do Modelo Denver está no uso de estratégias de ensino naturalistas, em que a criança aprende através da brincadeira e do jogo, sem abandonar os princípios da ciência da análise do comportamento aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis).
Dentre suas especificidades está:

– Uso de incentivos relacionados com os objetos e respostas da criança;
– Permitir com que a criança escolha;
– Intercalar manutenção e aquisição;
– Validar as tentativas da criança;
– Atividades altamente motivadoras;
– Partilhar o controle dos materiais e das interações com a criança;
Sabe-se que crianças com autismo têm dificuldades nas interações pessoais, criando barreiras no desenvolvimento sociocomunicativo.

O Modelo Denver procura deter a cascata de efeitos negativos e aumentar a aprendizagem social de duas formas:

Trazendo a criança para uma relação social, interativa e coordenada durante a maior parte do tempo, para que a comunicação interpessoal e simbólica possa ser estabelecida e a transmissão de conhecimento possa ocorrer;

Ensino intensivo;

Isso ocorre através do currículo do modelo e o conjunto de procedimentos específicos de ensino.

A psicopedagoga pode ser crucial para o seu filho. Saiba por quê!

Psicopedagogia é a área do conhecimento que estuda e lida com a aprendizagem, suas dificuldades e transtornos.

Um dos objetivos de uma psicopedagoga é que o aluno se interesse pelo processo de conhecimento e aja sobre o objeto de conhecimento.

Esta profissional é preparada para atender crianças e adolescentes com dificuldades no processo de aprendizagem.

O seu trabalho pode ter um caráter preventivo ou interventivo (avaliação, diagnóstico e intervenção).

Assim esta profissional pode ser crucial para a aprendizagem do seu filho, se ele apresenta:
→ Está desmotivado para estudar;

→ Está demorando para se alfabetizar;

→ Não consegue entender o que lê;

→ Não consegue estudar sozinho;

→ Tem dificuldade em atividades de raciocínio lógico matemático;

→ Tem queda no rendimento escolar;

→ Está desatento;

→ Tem dificuldade em memorizar;

→ Inverte letras;

→ Adiciona ou omite letras;

→ Tem uma desorganização na folha;

→ Tem notas baixas;

→ Repetiu de ano;

→ Tem dificuldade em seguir a rotina;

→ Tem dificuldade na adaptação;

→ Possui diagnóstico de dislexia; discalculia, disgrafia, dislalia.


Agende um atendimento e faça sua avaliação.

Terapia Ocupacional

É uma profissão da saúde centrada no usuário a qual compete a promoção da saúde e bem-estar através da ocupação.

O objetivo é ampliar a capacidade dos indivíduos de se envolverem nas ocupações que desejam e necessitam realizar ou que se espera que elas realizem; ou mediante a modificação da ocupação ou do ambiente para possibilitar maior apoio ao seu desempenho ocupacional
Resolução Coffito no 316 de 2016, que orienta que é de exclusiva competência do Terapeuta Ocupacional o treinamento das funções para o desenvolvimento das capacidades de desempenho das Atividades de Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária(AIVD).

Quando se trata de sujeitos no Espectro Autista O objetivo global da terapia ocupacional é ajudar na melhora da qualidade de vida em casa e na escola. O terapeuta ajuda a introduzir, manter e melhorar as habilidades para que as pessoas com autismo possam chegar à independência.

Atenção conjunta ou compartilhada

A habilidade de atenção compartilhada tem sido definida como os comportamentos infantis os quais revestem-se de propósito declarativo, na medida em que envolvem vocalizações, gestos e contato ocular para dividir a experiência em relação às propriedades dos objetos/eventos a seu redor (Mundy & Sigman, 1989).

A atenção compartilhada é um dos pré-requisitos para o desenvolvimento da linguagem, habilidades sociais e emocionais; favorece aprendizados por imitação e o desenvolvimento de funções executivas como planejamento e monitoramento de ações.

Inclua a atenção compartilhada no dia a dia durante tarefas como escovar os dentes ou na hora do banho e das refeições.

O momento de brincar, de ler histórias e até mesmo os momentos de tarefas diárias (como cozinhar ou limpar a casa) podem ser ótimas oportunidades para treinos de atenção compartilhada e interações significativas. Pode-se estimular a AC na criança interessando-se ativamente por aquilo que ela já está interessada.

Se ele for envolvido na atividade, poderá repetir em breve.

Brincar para a criança brincar é a coisa mais séria do mundo, tão importante para o desenvolvimento quanto comer e dormir.

Homem aranha na piscina de bolinhas se refrescando, sabe por que?

É por meio do brincar e das brincadeiras com o próprio corpo, com o corpo do outro e com objetos, que a criança vai desenvolvendo todo seu repertório motor, sensorial, cognitivo, social e emocional(TEIXEIRA et al., 2003).

No brincar a criança inicia o seu processo de autoconhecimento, toma contato com a realidade externa e, a partir das relações vinculares, passa a interagir com o mundo.

O brinquedo torna-se instrumento de exploração e desenvolvimento das capacidades da criança.

Brincando, ela tem a oportunidade de exercitar funções, experimentar desafios, investigar e conhecer o mundo de maneira natural e espontânea, expressando seus sentimentos e facilitando o desenvolvimento das relações com as outras pessoas (KUDO et al.,1994).

Principais mudanças da CID 11 -Transtorno do Espectro Autista

Entrou em vigor, a partir de 01 de janeiro de 2022, a unificação do TEA (Transtorno do Espectro Autista) na CID-11 permitindo assim um diagnóstico e tratamento mais assertivos, especialmente se pensarmos na importância da intervenção precoce.

Mas o que é CID?

A sigla significa – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. O documento fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações de saúde em nível global.

Quem revisa as CID’s?

A revisão para a classificação de doenças é feita a partir de novos dados e pedidos de revisões coletados pela Organização Mundial de Saúde – OMS
Com a revisão da CID 11 o TEA Transtorno do Espectro Autista foi incluído, conforme recomenda o Manual de Diagnósticos e Estatísticos dos Transtornos Mentais o DSM-5.

Autismo na CID-11:

6A02 – Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
6A02.0 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6A02.1 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6A02.2 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;
6A02.3 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;
6A02.4 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;
6A02.5 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;
6A02.Y – Outro Transtorno do Espectro do Autismo especificado;
6A02.Z – Transtorno do Espectro do Autismo, não especificado.

Foram unificados e classificados como Transtorno do Espectro Autista e identificados pelo código 6A02, as subdivisões passam a estar relacionadas com a presença ou não de deficiência intelectual e/ou comprometimento da linguagem funcional.

Referência: https://neuroconecta.com.br/oms-lanca-nova-cid-transtorno-do-espectro-autista-integra-as-alteracoes/

Quais os benefícios da piscina de bolinhas nas terapias

Parece uma simples brincadeira, mas é um recurso terapêutico muito utilizado na terapia de integração sensorial, estimula o sistema proprioceptivo, tátil e visual, promove diferentes sensações e informações que serão processadas e integradas no cérebro.

Desde o simples fato de subir os degraus para entrar na piscina, requer equilíbrio e atenção, assim como um exercício cerebral de planejamento prévio.

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