Alfabetização e autismo

26 jul 2022 Comportamento, Geral

Certamente já ouviram falar sobre os métodos de alfabetização e como eles podem influenciar o desenvolvimento das crianças que vivem no espectro autista, certo?

A dúvida mais comum é a maneira que os profissionais encontram para alfabetizá-los.

Esta preocupação está correta, pois a forma como a criança será submetida às técnicas de aprendizagem é determinante para o seu desenvolvimento pedagógico e pessoal.

Para que ela consiga alcançar as habilidades necessárias para sua alfabetização, é preciso que haja a estimulação adequada.

Isso significa que quando a criança percebe o seu próprio progresso mediante uma estimulação adequada, ela demonstra mais autoestima diante dos desafios.
Dicas de como auxiliar neste processo:

Não muito diferente das crianças neurotípicas, para auxiliar as crianças no espectro autista a se alfabetizarem, são necessárias algumas estratégias, como: conhecer os seus interesses, dividir as tarefas em etapas, ajudá-lo quando necessário, se comunicar usando imagens e criar um painel com a rotina.

Ações como estas ajudam a promover a autonomia das crianças no geral.

O conhecimento sobre o espectro autista e sobre cada aluno é o primeiro passo para gerar empatia.

Dicas extras!

Para ajudar na alfabetização e no desenvolvimento de habilidades

Conecte a leitura à rotina.
Apresente temas de interesse da criança.
Procure elementos que gerem identificação.
Ensine um novo conceito por vez.
Estimule diferentes sentidos.

Precisa de ajuda, nós temos especialista que podem auxiliar neste processo, agende seu atendimento!

Dica para aliviar as alterações sensoriais do inverno

Sabemos que utilizar cobertores comuns pode ser algo desafiador, quando se trata de crianças com alterações sensoriais, como autistas. Não é mesmo?

Mas a manta ponderada, pode ser uma solução.

Por ser um produto terapêutico que causa sensação de toque profundo, distribui suavemente a pressão através do corpo durante o descanso, ajudando assim a relaxar o sistema nervoso.

Uma dica importante para os dias de frio, principalmente aqui na cidade de Porto Alegre.

Importante consultar o Terapeuta Ocupacional do seu filho para avaliar se este produto é indicado para o seu caso.

Para se tornar uma Clínica referência em Intervenção Comportamental, precisamos de profissionais engajados e isso é nosso maior referencial.

Possuímos uma equipe com mais de 70 profissionais, que trabalham de forma interdisciplinar visando principalmente a ajuda mútua entre suas áreas de formação, permitindo que todos façam parte de uma mesma ação.

E para que nossa equipe possa proporcionar um atendimento de excelência, oferecemos formações constantes, sendo através de supervisões, cursos e treinamentos.

Só no primeiro semestre de 2022, oferecemos diversos treinamentos dos quais compartilhamos um pouco com você através dos nossos stories.

Não basta ser referência em intervenção comportamental, precisamos treinar, evoluir e transformar a nossa prática diariamente.

Se você é ou já foi atendido por nossa equipe, compartilhe sua experiência nos comentários!

O que NÃO fazer na hora de contratar uma clínica que aplique a Terapia ABA

e você é uma família que está buscando um ESPAÇO QUE APLIQUE A TERAPIA ABA.

“Saiba que os estudos têm mostrado que cerca de 80% dos casos de TEA submetidos a intervenções baseadas em ABA mostram boa ou excelente evolução.”

Mas é bom ter cuidado!

Há vários espaços que dizem aplicar a terapia, contudo na prática cometem o maior de todos os erros.

Por isso, não importa o que dizem!

Procure referências sobre a Clínica e estudo sobre a ciências e suas formas de aplicação.

O maior erro é
Todas as terapias de alta intensidade como Modelo Denver de Intervenção Precoce e Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) envolvem um treinamento com a família e profissionais que farão o atendimento da criança.

O motivo?

Entende-se que a família é parte importante para o desenvolvimento da criança, desta forma quando eles estão capacitados e orientados sobre melhores manejos, isso os potencializa para agir de acordo com as práticas que norteiam a terapia, que assegura resultados cientificamente comprovados.

Falamos com propriedade sobre isto.

Realizamos o atendimento de mais de 120 crianças, com uma equipe formada por especialistas em desenvolvimento infantil, como: psicologia, terapia ocupacional, psicopedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia, psicomotricidade, nutricionista e muito mais.

E isso pode fazer toda a diferença no desenvolvimento da terapia.

Andador – Apesar de não ser recomendado, por que algumas famílias ainda utilizam?

Desde 2014 a Sociedade Brasileira de Pediatria, iniciou uma campanha desaconselhando o uso de andadores infantis, classificando-os como perigosos e desnecessários.

Em 2018 a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, com emenda, proposta que proíbe a fabricação, a venda e a utilização de andador infantil em todo o País.

Embora vários países – entre eles o Brasil – desencorajam o uso de andadores infantis, eles ainda são usados ​​com frequência.

Para os pais colocar o bebê no andador é uma forma de estimular a mobilidade, ajudando a criança a se exercitar, ficar “mais quietinha”, feliz, entretida por muitas horas, permitindo assim, que os pais, possam realizar as suas tarefas diárias.

Ao usar o andador, o bebê pode ter algumas etapas importantes do seu desenvolvimento comprometidas e atrasadas, como engatinhar, equilibrar-se, andar, além de não aprender a cair – em resumo, o uso do andador não desafia a criança o suficiente para dominar seus movimentos.

O lugar do bebê é no chão, onde vai aprender a rolar, sentar, engatinhar e andar. E com a supervisão atenta de um adulto, num ambiente que não ofereça riscos.

Nota de esclarecimento – Sobre decisão do STJ referente ao Rol de procedimento da ANS passar a ser Taxativo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) alterou, no dia 08/06/2022, o entendimento sobre o rol de procedimentos listados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a cobertura dos planos de saúde.

O entendimento atual do STJ é de que o rol é taxativo e não exemplificativo.

Mas o que isso quer dizer? Significa que essa lista contém tudo o que os planos são obrigados a pagar: se não está no rol, não tem cobertura, e as operadoras não são obrigadas a bancar.

Mas calma! Além dessa decisão não ser vinculativa, ou seja, quer dizer que não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, servindo apenas como orientação, ainda existe uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em tramitação no Supremo Tribunal Federal que pode mudar esse entendimento.

Além disso, muito embora o STJ considere a lista taxativa, existem exceções, como terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no caso de não haver substituto terapêutico ou depois que os procedimento incluídos na lista da ANS forem esgotados, pode haver cobertura de tratamento fora do rol, indicado pelo médico ou terapeuta.

Em relação à Intervenção Comportamental ABA, os ministros proferiram entendimento de que é cabível e eficaz no acompanhamento de pessoas com TEA, logo, não há motivos para pânico.

De fato, o ingresso judicial dessas demandas será mais complexo e exigirá mais dos advogados e dos profissionais da saúde que elaboram laudos médicos, mas as repercussões dessa decisão ainda terão muitas reverberações.

Marcos do desenvolvimento Neuropsicomotor

Recém-nascidos – Resposta motora involuntária secundária a um estímulo
1 mês – Segue a luz
2 meses – Sorri, balbucia
3 meses – Sustenta a cabeça
4 meses – Agarra objetos
5 meses – Gira sobre o abdômem
6 meses – Mantém-se sentado
7 meses – Preensão palmar
8 meses – Pinça digital
9 meses – Põe-se sentado
10 meses – Engatinha
11 meses – De pá, dá passos com apoio
12 a 14 meses – Caminha sozinho

Cada criança tem seu tempo no sentido de se desenvolver de acordo com suas características (carga genética, estímulos e experiências que são expostas), porém, esse tempo acontece obedecendo a uma curva de desenvolvimento típico, que são os marcos do desenvolvimento.

E quando falamos em desenvolvimento neuropsicomotor, assim como outros, segue uma sequência. Uma habilidade depende da outra para ocorrer.

Toda criança tem seu tempo, será?

Esta frase tem que ser interpretada com muito cuidado! Cada criança tem seu tempo no sentido de se desenvolver de acordo com suas características (carga genética, estímulos e experiências que são expostas), porém, esse tempo acontece obedecendo a uma curva de desenvolvimento típico, que são os marcos do desenvolvimento.

E quando falamos em desenvolvimento neuropsicomotor, assim como outros, segue uma sequência. Uma habilidade depende da outra para ocorrer.

A postura em pé com apoio ocorre por volta dos 11 meses, e entre 12 a 18 meses a criança inicia os primeiros passos sem apoio. Identificar atrasos no desenvolvimento é importante para iniciar intervenção de forma precoce, aumentando as oportunidades para o desenvolvimento adequado.

Por inúmeros fatores, a resposta é SIM, pois a postura em pé promove:
Ativação muscular de tronco e membros inferiores;
Alongamento ativo da musculatura;
Manutenção e aumento da densidade mineral óssea;
Benefícios ao sistema cardiovascular e gastrointestinal;
Prevenção de contratura e deformidades.

Manutenção da postura em pé com alinhamento é uma das funções que a gaiola de habilidades auxilia na terapia, permitindo desenvolver esta e outras tantas habilidades.

A Clínica Todos possui este equipamento, assim como o profissional especialista da área da Fisioterapia para realizar estas intervenções.

Proporcionar vivências é pensar no aprendiz em seu contexto global.

Aprender habilidades como andar na rua com segurança, faz parte de uma intervenção ABA.

Primeiramente precisamos garantir o controle instrucional em um ambiente mais estruturado, onde se tem mais controle, para de forma gradativa, partindo do mais fácil para o mais difícil, irmos aumentando o nível de dificuldade.


Isto é pensar em um contexto de vida do aprendiz, para não colocar a sua própria vida em risco.

Na foto o aprendiz está sendo conduzido pela sua terapeuta da Clínica Todos, onde faz algumas das suas terapias, até o Todos Espaço de Vivências, para complementar o seu tratamento.

Uma simulação da vida diária

É importante as crianças façam suas próprias descobertas através da manipulação, exploração do ambiente físico-social.

Para isso podem e devem ser exploradas situações referentes à alimentação, higiene pessoal, saúde, segurança, às atividades domésticas e ao vestuário.

Contudo, muitas crianças com Transtorno do Espectro Autista, apresentam comprometimento nas funções executivas, que se refere ao planejamento e execução de atividades que sigam uma sequência padronizada de ações, como por exemplo “amarrar o cadarço do tênis”.

Em nossa equipe terapêutica interdisciplinar, possuímos profissionais que estão capacitados para o treinamento das AVDs (atividades de vida diária).

Estes profissionais são fundamentais para propiciar independência em todos os ambientes, tanto em casa como na escola e nas mais diversas situações sociais da vida da criança.

Pensando nisso, em nossa nova sede, preparamos um espaço que simula o seu ambiente natural.

Neste espaço iremos proporcionar intervenções para estimular sua autonomia, como: vestir-se, arrumar a cama, alimentar-se, etc.

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