Atuação do Terapeuta ocupacional e Fisioterapeuta

Conforme seu Conselho Regional o Terapeuta Ocupacional é o
profissional responsável pela prevenção e tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas

Fisioterapeuta
Já o profissional da fisioterapia tem como objeto de estudo o movimento humano. É ele quem avalia, previne e trata os distúrbios da cinesia humana, sejam decorrentes de alterações de órgãos e sistemas ou com repercussões psíquicas e orgânicas.

Quando falamos em pacientes no Espectro Autista a atuação de ambos é fundamental, pois cada um auxilia no seu desenvolvimento, dentro do seu campo de conhecimento e de forma complementar.

A fisioterapia atua na ativação sensorial e motora. No tratamento podem ser utilizadas bolas, jogos interativos, brinquedos pedagógicos. Existe a busca para melhorar a concentração, a memória e as habilidades motoras, como a coordenação e a métria (SEGURA, NASCIMENTO, KLEIN, 2011).

Os terapeutas ocupacionais levam em conta as habilidades e necessidades físicas, sociais, emocionais, sensoriais e cognitivas dos seus pacientes. No caso do autismo, um terapeuta ocupacional trabalha para desenvolver habilidades de caligrafia, habilidades motoras finas e habilidades diárias da rotina.

Na Clínica Todos, possuímos profissionais de ambas as áreas com certificações padrão ouro, para melhor atender os pacientes.

Através de formações e supervisões periódicas, trabalham de forma complementar dialogando e com objetivos em comum na hora de atender a criança, integrando assim as terapias.

Confira nossos especialistas!

Entenda porque a Escola precisa estar alinhada com a equipe terapêutica

Mesmo que a criança tenha um Assistente Terapêutico(AT) o tempo na escola não inviabiliza a ida do especialista até este espaço, pois este irá auxiliar no processo de orientação da equipe escolar e nos manejos com esta criança.

A escola é um ambiente riquíssimo de estimulação, tanto de materiais sensoriais, pedagógicos e lúdicos , quanto também de socialização.

No consultório, por vezes, busca-se simular situações reais e em conjunto com a criança, mas é na escola que ela irá conviver com diversos pares da mesma idade e se deparar com as mais diversas situações.

A importância do alinhamento desta equipe terapêutica, que acompanha a criança e a escola, está centrada ao fato de que esperamos que esta criança com atrasos no desenvolvimento, receba os mesmo estímulos do que os pares e que com as terapias extras, possamos potencializar, fazendo com que este desenvolvimento acelere ao ponto que um dia se iguale ao das outras crianças.

Seletividade Alimentar

Muitas famílias nos procuram para saber mais sobre este assunto, com questionamentos como:

Meu filho não quer comer
Não gosta de determinado alimento
Se recusa comer alimentos com cores, sabores ou texturas particulares
Tem pouco apetite
Enjoos diante de novos alimentos

Geralmente a seletividade alimentar surge em crianças maiores de 2 anos. É importante identificar a fase que ela aparece para começar cedo um processo de resolução, para que tudo passe da maneira mais tranquila possível.
Para melhorar esse momento de refeição e deixar tudo mais tranquilo, o ideal é inserir a criança na cozinha.

Deixe ela participar da preparação, explique sobre os alimentos, escolha uma receita atrativa e se possível nutritiva, incentive que ela prove diferentes alimentos e proporcione um momento de diversão.

Qual a importância da estimulação precoce

Entende-se a estimulação precoce (EP) como uma abordagem de caráter sistemático e sequencial, que utiliza técnicas e recursos terapêuticos capazes de estimular todos os domínios que interferem na maturação da criança, de forma a favorecer o desenvolvimento motor, cognitivo, sensorial, linguístico e social, evitando ou amenizando eventuais prejuízos


De acordo com Lima e Fonseca (2004), a plasticidade neural fundamenta e justifica a intervenção precoce para bebês que apresentem risco potencial de atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. Isso porque é justamente no período de zero a 3 anos que o indivíduo é mais suscetível a transformações provocadas pelo ambiente externo.

 

Os primeiros anos de vida têm sido considerados críticos para o desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas e sensoriais. É neste período que ocorre o processo de maturação do sistema nervoso central sendo a fase ótima da plasticidade neuronal. Tanto a plasticidade quanto a maturação dependem da estimulação (BRAGA, 2014).

 

A estimulação precoce tem, como meta, aproveitar este período crítico para estimular a criança a ampliar suas competências, tendo como referência os marcos do desenvolvimento típico e reduzindo, desta forma, os efeitos negativos de uma história de riscos (PAINEIRAS, 2005).


Fonte: Diretrizes de estimulação precoce de crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

Autismo e educação

A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.”

Lei 12.764 de 27/12/2012
O sujeito no espectro autista tem direito de estudar em escolas regulares, tanto na Educação Básica quanto no Ensino Profissionalizante, e, se preciso, pode solicitar um acompanhante especializado.

Negar este direito É CRIME DE DISCRIMINAÇÃO!
O Art. 28, III da Lei 13.146/15 determina que a escola regular deve se adaptar ao aluno no TEA. A lei exige que seja criado um projeto pedagógico para o atendimento educacional especializado, que atenda às necessidades e características individuais dos alunos, visando que o aluno autista tenha acesso ao currículo escolar em condições de igualdade.

O aluno no TEA deve participar de todas as atividades escolares, ou seja, dos jogos, atividades esportivas e recreativas, uma vez que a educação não se limita à sala de aula. (Art. 28, XV da Lei 13.146/15).

No sistema educacional inclusivo, participam todos: o aluno, a escola, os professores e a família

Para que a inclusão ocorra é preciso mais do que a aprovação de uma lei.

É muito importante que sejam respeitados os limites da criança.

Neste momento em que muitas famílias buscam matricular seus filhos em uma escola regular é importante se atentar a seus direitos, que são assegurados em LEI.

Psicomotricidade

A psicomotricidade no desenvolvimento da criança visa favorecer o desenvolvimento cognitivo, afetivo-social e psicomotor procurando envolver jogos e atividades lúdicas para proporcionar um processo de ensino-aprendizagem significativo.

Segundo a associação de psicomotricidade, o psicomotricista é o profissional que age na interface saúde, educação e cultura, avaliando, prevenindo, cuidando e pesquisando o indivíduo na relação com o ambiente e processos de desenvolvimento, tendo por objetivo atuar nas dimensões do esquema e da imagem corporal em conformidade com o movimento, a afetividade e a cognição.

Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem.

Tipos de preensão

Muitas pessoas desconhecem que passamos por etapas também no processo de preensão, ou seja, no movimento de segurar o lápis na escrita, assim acabam por exigir das crianças algo do qual não estão prontas.

Esta habilidade precisa de estímulos para que se desenvolva adequadamente, por isso fique atento nestes marcos:

Preensão palmar – É a preensão primitiva, aparece por volta de 1 ano. O material mais adequado para ser utilizado é o giz de cera grosso, pois a criança segura com toda a mão.

Preensão digital ou supinada – Aparece entre os 2 e 3 anos. Os dedos seguram o lápis e o ombro começa a ter mais estabilidade. Material adequado: giz de cera.

Preensão com quatro dedos – Aparece entre 3 e 4 anos. Os quatro dedos seguram o lápis. O movimento nessa fase vem do punho e dos dedos. Materiais adequados: giz de cera, lápis e canetinhas jumbo.

Preensão trípode ou madura – A partir dos 4 anos e meio e se desenvolve até os 7 anos de idade, momento em que o movimento irá se aperfeiçoar. Neste movimento observamos o segurar conforme uma pinça. Materiais: giz de cera, lápis de cor e canetinhas.

Pais democráticos: Amor e limites

Psicólogos verificaram que crianças, em famílias amorosas e que orientam seus filhos com limites, apresentam:


✔️Apego segura
✔️ Autoestima elevada
✔️ Independência
✔️ Escores de QI mais altos na escola
✔️ Forte empatia
✔️ Comportamento altruísta

Estas crianças foram identificadas com pais que estão associados a padrões de paternagem democrático, que apresentam um afeto positivo, estabelecendo limites claros, esperando e reforçando comportamentos socialmente maduros e, ao mesmo tempo, respondendo às necessidades individuais da criança.

Os pais democráticos estão dispostos a disciplinar seus filhos adequadamente, conversando e orientando-os. Eles têm menor probabilidade de usar a punição física do que pais autoritários, preferindo, em vez disso, suspensões ou outras punições leves.

Referência: BEE, Helen, BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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