Uma simulação da vida diária

É importante as crianças façam suas próprias descobertas através da manipulação, exploração do ambiente físico-social.

Para isso podem e devem ser exploradas situações referentes à alimentação, higiene pessoal, saúde, segurança, às atividades domésticas e ao vestuário.

Contudo, muitas crianças com Transtorno do Espectro Autista, apresentam comprometimento nas funções executivas, que se refere ao planejamento e execução de atividades que sigam uma sequência padronizada de ações, como por exemplo “amarrar o cadarço do tênis”.

Em nossa equipe terapêutica interdisciplinar, possuímos profissionais que estão capacitados para o treinamento das AVDs (atividades de vida diária).

Estes profissionais são fundamentais para propiciar independência em todos os ambientes, tanto em casa como na escola e nas mais diversas situações sociais da vida da criança.

Pensando nisso, em nossa nova sede, preparamos um espaço que simula o seu ambiente natural.

Neste espaço iremos proporcionar intervenções para estimular sua autonomia, como: vestir-se, arrumar a cama, alimentar-se, etc.

Uma Clínica que atende todas as necessidades de uma criança especial, assim como otimiza o tempo das suas famílias.

Nossas especialidades

Psicologia
Terapia Ocupacional
Psicopedagogia
Fonoaudiologia
Musicoterapia
Fisioterapia
Psicomotricidade
Nutrição

Realizamos intervenções baseadas na Terapia ABA, que é um dos modelos de intervenção com comprovação científica indicada para indivíduos no Espectro Autista ou outros Transtornos do Desenvolvimento.

Um espaço terapêutico único, que acolhe de maneira integral, contribuindo de forma global para o sujeito e seu sistema.

Agende seu atendimento.

Brincadeiras que desenvolvem os sistemas sensoriais

Possibilitar que a criança com TEA tenha acesso a estratégias sensoriais em seu cotidiano possibilita a organização do comportamento necessária ao seu desenvolvimento global.

Todas as crianças precisam de mais informações sensoriais do ambiente e de seu próprio corpo para se desenvolverem, e isso não é diferente em crianças com autismo.

TATO

MASSINHA
CAIXA DE GRÃOS (cuidado com crianças pequenas)
CIRCUITO COM DIFERENTES TEXTURAS BACIA COM DIFERENTES OBJETOS

VESTIBULAR
Pular na cama
Brincar de cambalhota
Passar a bola no túnel de lençol
Rolar abaixo uma montanha de colchão

VISÃO
Brincar de sombras
Brincar de achar com a lanterna

AUDITIVO
Ouviremos músicas diferentes
Falar usando rolo de papel higiênico

GUSTATIVO
Separe alimentos que a criança goste e já esteja acostumada a se alimentar, pique pequenos pedaços. Brincar de adivinha!
Dica: Separe doces e salgados, cítricos. Texturas diferentes também, mais molinhas, e mais crocantes.

OLFATO
Coloque um perfume favorito de sua criança em algum brinquedo de pelúcia. Introduzir cheiros gradualmente no dia a dia da criança.
Brincar com massinha de modelar perfumada

PROPRIOCEPTIVO
Subir escaladas
Brincar de queda de braço
Pula- pula
Mexer bolos ou massas
Brincar de rebater bolas com raquete
Brincar de estátua
Arremessar tiro ao alvo Basquete

Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS – ABRATO

Em nossa clínica possuímos profissionais capacitados para atender o seu filho.

Marque um atendimento e venha nos conhecer!

Modelo Denver de Intervenção Precoce é eficaz no tratamento do Autismo?

O Modelo Denver de Intervenção Precoce (Early Start Denver Model – ESDM) é uma forma de terapia comportamental para crianças no espectro autista, indicada para menores de cinco anos.

O modelo é baseado nos métodos da Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicado).

Esse modelo é um dos poucos métodos que têm sua eficiência comprovada cientificamente. Em 2012, o Modelo Denver foi eleito pela Revista Time como um dos 10 maiores avanços da medicina.

Segundo especialistas, o grande diferencial do Modelo Denver está no uso de estratégias de ensino naturalistas, em que a criança aprende através da brincadeira e do jogo, sem abandonar os princípios da ciência da análise do comportamento aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis).
Dentre suas especificidades está:

– Uso de incentivos relacionados com os objetos e respostas da criança;
– Permitir com que a criança escolha;
– Intercalar manutenção e aquisição;
– Validar as tentativas da criança;
– Atividades altamente motivadoras;
– Partilhar o controle dos materiais e das interações com a criança;
Sabe-se que crianças com autismo têm dificuldades nas interações pessoais, criando barreiras no desenvolvimento sociocomunicativo.

O Modelo Denver procura deter a cascata de efeitos negativos e aumentar a aprendizagem social de duas formas:

Trazendo a criança para uma relação social, interativa e coordenada durante a maior parte do tempo, para que a comunicação interpessoal e simbólica possa ser estabelecida e a transmissão de conhecimento possa ocorrer;

Ensino intensivo;

Isso ocorre através do currículo do modelo e o conjunto de procedimentos específicos de ensino.

A psicopedagoga pode ser crucial para o seu filho. Saiba por quê!

Psicopedagogia é a área do conhecimento que estuda e lida com a aprendizagem, suas dificuldades e transtornos.

Um dos objetivos de uma psicopedagoga é que o aluno se interesse pelo processo de conhecimento e aja sobre o objeto de conhecimento.

Esta profissional é preparada para atender crianças e adolescentes com dificuldades no processo de aprendizagem.

O seu trabalho pode ter um caráter preventivo ou interventivo (avaliação, diagnóstico e intervenção).

Assim esta profissional pode ser crucial para a aprendizagem do seu filho, se ele apresenta:
→ Está desmotivado para estudar;

→ Está demorando para se alfabetizar;

→ Não consegue entender o que lê;

→ Não consegue estudar sozinho;

→ Tem dificuldade em atividades de raciocínio lógico matemático;

→ Tem queda no rendimento escolar;

→ Está desatento;

→ Tem dificuldade em memorizar;

→ Inverte letras;

→ Adiciona ou omite letras;

→ Tem uma desorganização na folha;

→ Tem notas baixas;

→ Repetiu de ano;

→ Tem dificuldade em seguir a rotina;

→ Tem dificuldade na adaptação;

→ Possui diagnóstico de dislexia; discalculia, disgrafia, dislalia.


Agende um atendimento e faça sua avaliação.

Terapia Ocupacional

É uma profissão da saúde centrada no usuário a qual compete a promoção da saúde e bem-estar através da ocupação.

O objetivo é ampliar a capacidade dos indivíduos de se envolverem nas ocupações que desejam e necessitam realizar ou que se espera que elas realizem; ou mediante a modificação da ocupação ou do ambiente para possibilitar maior apoio ao seu desempenho ocupacional
Resolução Coffito no 316 de 2016, que orienta que é de exclusiva competência do Terapeuta Ocupacional o treinamento das funções para o desenvolvimento das capacidades de desempenho das Atividades de Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária(AIVD).

Quando se trata de sujeitos no Espectro Autista O objetivo global da terapia ocupacional é ajudar na melhora da qualidade de vida em casa e na escola. O terapeuta ajuda a introduzir, manter e melhorar as habilidades para que as pessoas com autismo possam chegar à independência.

Atenção conjunta ou compartilhada

A habilidade de atenção compartilhada tem sido definida como os comportamentos infantis os quais revestem-se de propósito declarativo, na medida em que envolvem vocalizações, gestos e contato ocular para dividir a experiência em relação às propriedades dos objetos/eventos a seu redor (Mundy & Sigman, 1989).

A atenção compartilhada é um dos pré-requisitos para o desenvolvimento da linguagem, habilidades sociais e emocionais; favorece aprendizados por imitação e o desenvolvimento de funções executivas como planejamento e monitoramento de ações.

Inclua a atenção compartilhada no dia a dia durante tarefas como escovar os dentes ou na hora do banho e das refeições.

O momento de brincar, de ler histórias e até mesmo os momentos de tarefas diárias (como cozinhar ou limpar a casa) podem ser ótimas oportunidades para treinos de atenção compartilhada e interações significativas. Pode-se estimular a AC na criança interessando-se ativamente por aquilo que ela já está interessada.

Se ele for envolvido na atividade, poderá repetir em breve.

Entenda porque a Escola precisa estar alinhada com a equipe terapêutica

Mesmo que a criança tenha um Assistente Terapêutico(AT) o tempo na escola não inviabiliza a ida do especialista até este espaço, pois este irá auxiliar no processo de orientação da equipe escolar e nos manejos com esta criança.

A escola é um ambiente riquíssimo de estimulação, tanto de materiais sensoriais, pedagógicos e lúdicos , quanto também de socialização.

No consultório, por vezes, busca-se simular situações reais e em conjunto com a criança, mas é na escola que ela irá conviver com diversos pares da mesma idade e se deparar com as mais diversas situações.

A importância do alinhamento desta equipe terapêutica, que acompanha a criança e a escola, está centrada ao fato de que esperamos que esta criança com atrasos no desenvolvimento, receba os mesmo estímulos do que os pares e que com as terapias extras, possamos potencializar, fazendo com que este desenvolvimento acelere ao ponto que um dia se iguale ao das outras crianças.

Bobath – Quais são seus princípios

O Conceito de Tratamento Neuroevolutivo-Bobath oferece uma abordagem interdisciplinar de solução de problemas para a avaliação e tratamento e percebe o sujeito como um todo diferente da maioria de outras técnicas, que são utilizadas com pacientes neurológicos.

Outro diferencial é que trata-se de um conceito inclusivo que pode ser aplicado a indivíduos de todas as idades e graus de incapacidade física e funcional, pois ele é aplicado de forma individualizada, ou seja o tratamento é montado especificamente para cada paciente.

Lembrando que para aplicar este conceito os profissionais Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e Fonoaudiólogos, são liberados para a formação e esta é bastante intensa e ampla.

Na Clínica Todos, nossa Fisioterapeuta, aplica o conceito, por ser capacitada.

Entre em contato conosco e saiba mais sobre esta e outras formas de tratamento!

Usando a melodia como forma de vínculo

A melodia como forma de vínculo, mais conhecida como Leitmotif, teve seu início na música clássica com o compositor alemão Richard Wagner, que associava as melodias aos personagens que compunham o seu elenco.

Muitas áreas utilizam esta técnica, para uma maior fixação do que querem passar ao público.

Mas, qual a relação disto com sujeitos no Espectro autista?
Utilizar este recurso audiovisual, para associar situações do seu dia a dia com uma melodia que já é familiar para o sujeito, facilita a fixação da aprendizagem.

No vídeo, um registro de uma de nossas formações, com o nosso musicoterapeuta Roberto, estamos utilizando uma melodia que é de conhecimento da maioria e associando a rimas aleatórias, mas poderíamos também utilizar para organizar uma rotina.

Um cuidado importante é não infantilizar o momento, utilizando melodias de músicas infantis para adolescentes, por exemplo, pois mesmo sujeitos do espectro ele tem suas preferências e é necessário respeitar.

1 2 3 4 5

Search

+
WhatsApp chat