O brincar

Como forma científica de aprendizagem para a criança, veja os benefícios que o brincar desenvolve para elas. Ajudando as diferentes áreas da psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, musicoterapia, psicopedagogia e outros a se conectarem e ampliarem suas possibilidades de crescimento para as crianças:


Os pensamentos atuais da criança são importantes e estão relacionados a conhecimentos prévios, atitudes e objetivos. O brincar oferece muitas oportunidades para o adulto observar as ações que indicam a natureza do pensamento da criança.


Os indivíduos constroem seus próprios significados por meio de processos sociais e de interação com o ambiente físico. Trabalhando e brincando com seus pares, as crianças se desenvolvem por meio da colaboração e da experimentação.

A construção de significado é um processo contínuo e ativo. Os aprendizes estão continuamente gerando, verificando e reestruturando ideias e hipóteses. O uso de objetos de diferentes tamanhos, cores, formas, pesos e densidade desafia os pensamentos lógicos de dedução baseados nas evidências que estão diante da criança.


A aprendizagem envolve mudança conceitual. Os conceitos precisam ser reorganizados conforme o aprendiz absorve e consolida o que está vivenciando.


As atividades de brincar e aprender precisam ser significativas para a criança. Conforme a motivação e o envolvimento vão aumentando em relação à atividade, mais oportunidades de aprendizagem serão armazenadas na memória de longo prazo.


Além de ser divertido, o brincar proporciona diversas coisas boas: estimula o conhecimento do próprio corpo, a força, a elasticidade, o desempenho físico, o que promove um melhor desenvolvimento motor; favorece o raciocínio, estimula a criatividade e a imaginação.

5 sinais de atraso no desenvolvimento

Não atingir os marcadores de desenvolvimento para idade;
Atraso motor, tanto na motricidade grossa quanto fina;
Dificuldade de aprendizagem;
Atraso no desenvolvimento da autonomia (autocuidado);
Dificuldade escolar.

Muitas vezes estas diferenças são quase imperceptíveis, pois as crianças ainda são pequenas, mas a cada sinal que deixamos passar estas diferenças vão ficando cada vez mais gritantes.

Tropeçar, esbarrar, não segurar o lápis corretamente, para muitos parece ser algo normal, contudo isso pode se tornar algo corriqueiro e começa afetar outras áreas do desenvolvimento.

Precisamos estar atentos aos pequenos sinais, a fim de proporcionar uma intervenção precoce, que é cientificamente provado ser algo que proporciona melhores resultados no desenvolvimento infantil.

Modelo Denver e 5 eixos de intervenção

Orientação social: Treinar a criança a identificar rostos, expressões faciais e corpo.

Linguagem social e contextual

Jogo social: Atividades que tem como intenção fazer a criança do espectro se colocar no lugar do outro.

Jogo simbólico: a criança vai aprender a brincar não só com parte dos brinquedos e de forma fragmentada.

Redução de deficiências iniciais: Sendo estas motoras, sociais, de linguagem e adaptabilidade a regras e rotinas

É um modelo de intervenção precoce intensivo, que tem como foco a intervenção precoce nos atrasos, ou seja, naquilo que a criança mais precisa, a partir de vários componentes.

Pais democráticos: Amor e limites

Psicólogos verificaram que crianças, em famílias amorosas e que orientam seus filhos com limites, apresentam:


✔️Apego segura
✔️ Autoestima elevada
✔️ Independência
✔️ Escores de QI mais altos na escola
✔️ Forte empatia
✔️ Comportamento altruísta

Estas crianças foram identificadas com pais que estão associados a padrões de paternagem democrático, que apresentam um afeto positivo, estabelecendo limites claros, esperando e reforçando comportamentos socialmente maduros e, ao mesmo tempo, respondendo às necessidades individuais da criança.

Os pais democráticos estão dispostos a disciplinar seus filhos adequadamente, conversando e orientando-os. Eles têm menor probabilidade de usar a punição física do que pais autoritários, preferindo, em vez disso, suspensões ou outras punições leves.

Referência: BEE, Helen, BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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