Fisioterapia e Terapia Ocupacional dão “Match” no tratamento do autismo.

A fisioterapia e a terapia ocupacional desempenham papéis importantes no tratamento do autismo, pois ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas com essa condição, promovendo o desenvolvimento de habilidades motoras, funcionais e sociais.

A fisioterapia, nesse contexto, concentra-se principalmente no desenvolvimento motor e na melhoria das habilidades físicas das pessoas com autismo, trabalhando para desenvolver a força muscular, a coordenação motora, o equilíbrio e a mobilidade.

A terapia ocupacional, por sua vez, concentra-se nas habilidades do cotidiano e nas atividades da vida diária, ajudando as pessoas com autismo a desenvolver habilidades necessárias para realizar tarefas adquiridas, como se vestir, alimentar-se, higiene pessoal e outras atividades básicas de autocuidado.

É importante destacar que o tratamento do autismo deve ser multidisciplinar, envolvendo uma equipe de profissionais de diferentes áreas, como neuropediatras, pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, analistas do comportamento, musicoterapeutas, entre outros.

A fisioterapia e a terapia ocupacional desempenham um papel fundamental nessa equipe, ajudando os autistas a alcançarem seu máximo potencial e melhorar sua qualidade de vida.

Você conhece outras terapias que dão “Match” no tratamento para o Autismo?

Atuação do Terapeuta ocupacional e Fisioterapeuta

Conforme seu Conselho Regional o Terapeuta Ocupacional é o
profissional responsável pela prevenção e tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas

Fisioterapeuta
Já o profissional da fisioterapia tem como objeto de estudo o movimento humano. É ele quem avalia, previne e trata os distúrbios da cinesia humana, sejam decorrentes de alterações de órgãos e sistemas ou com repercussões psíquicas e orgânicas.

Quando falamos em pacientes no Espectro Autista a atuação de ambos é fundamental, pois cada um auxilia no seu desenvolvimento, dentro do seu campo de conhecimento e de forma complementar.

A fisioterapia atua na ativação sensorial e motora. No tratamento podem ser utilizadas bolas, jogos interativos, brinquedos pedagógicos. Existe a busca para melhorar a concentração, a memória e as habilidades motoras, como a coordenação e a métria (SEGURA, NASCIMENTO, KLEIN, 2011).

Os terapeutas ocupacionais levam em conta as habilidades e necessidades físicas, sociais, emocionais, sensoriais e cognitivas dos seus pacientes. No caso do autismo, um terapeuta ocupacional trabalha para desenvolver habilidades de caligrafia, habilidades motoras finas e habilidades diárias da rotina.

Na Clínica Todos, possuímos profissionais de ambas as áreas com certificações padrão ouro, para melhor atender os pacientes.

Através de formações e supervisões periódicas, trabalham de forma complementar dialogando e com objetivos em comum na hora de atender a criança, integrando assim as terapias.

Confira nossos especialistas!

Pediasuit um protocolo com múltiplas possibilidades

A terapia PediaSuit é uma abordagem intensiva que possibilita a obtenção de resultados em menor tempo, o uso do macacão PediaSuit permite que ajustes posturais sejam feitos e aumenta a informação sensorial proprioceptiva.

Ele pode ser utilizado também fora da sala de terapia.

Aqui, destacamos nossas unidades, pois ambas possuem este espaço ao ar livre o que facilita na intervenção

Possibilitando aos pacientes o desenvolvimento de atividades funcionais também nestes espaços, que são ricos em estímulos e levam a exploração e desenvolvimento de habilidades de forma muito mais prazerosa e dinâmica.

No Rio Grande do Sul, estamos entre as poucas clínicas que realizam o protocolo PediaSuit com a possibilidade de atividades em área externa, algo muito importante se tratando de terapia intensiva, que demanda dos pacientes muitas horas em um mesmo espaço.

Pediasuit – Terapia Intensiva combinada com macacão ortopédico

Em nossa filial, contamos com uma sala equipada para atender crianças através do Protocolo de terapia intensiva PediaSuit, o qual faz uso de macacão terapêutico ortopédico, que apresenta resultados mais rápidos.

Conforme PediaSuit Brasil, a terapia com o macacão terapêutico ortopédico, combinada com a terapia intensiva, consiste em um programa de 80 horas de tratamento realizadas em 4 semanas, seguidas de 2 semanas de terapia de manutenção, sendo que esse ciclo deverá ser repetido de acordo com a necessidade de cada paciente.

O programa combina fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia (em sua devida área de atuação) podendo de acordo com a necessidade de cada paciente, aliar nas horas da terapia de manutenção, demais tratamentos de reabilitação, que serão indicados conforme cada especificidade.

Indicado para tratamento de pacientes com atraso no desenvolvimento Neuropsicomotor, como: Paralisia Cerebral ou lesões cerebrais, autismo, dentre outros diagnósticos

Em um programa de terapia regular seriam necessários mais de 6 meses para a criança completar 80 horas de terapia. Por esta razão, com o protocolo intensivo, os resultados podem ser vistos precocemente.

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Andador – Apesar de não ser recomendado, por que algumas famílias ainda utilizam?

Desde 2014 a Sociedade Brasileira de Pediatria, iniciou uma campanha desaconselhando o uso de andadores infantis, classificando-os como perigosos e desnecessários.

Em 2018 a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, com emenda, proposta que proíbe a fabricação, a venda e a utilização de andador infantil em todo o País.

Embora vários países – entre eles o Brasil – desencorajam o uso de andadores infantis, eles ainda são usados ​​com frequência.

Para os pais colocar o bebê no andador é uma forma de estimular a mobilidade, ajudando a criança a se exercitar, ficar “mais quietinha”, feliz, entretida por muitas horas, permitindo assim, que os pais, possam realizar as suas tarefas diárias.

Ao usar o andador, o bebê pode ter algumas etapas importantes do seu desenvolvimento comprometidas e atrasadas, como engatinhar, equilibrar-se, andar, além de não aprender a cair – em resumo, o uso do andador não desafia a criança o suficiente para dominar seus movimentos.

O lugar do bebê é no chão, onde vai aprender a rolar, sentar, engatinhar e andar. E com a supervisão atenta de um adulto, num ambiente que não ofereça riscos.

Marcos do desenvolvimento Neuropsicomotor

Recém-nascidos – Resposta motora involuntária secundária a um estímulo
1 mês – Segue a luz
2 meses – Sorri, balbucia
3 meses – Sustenta a cabeça
4 meses – Agarra objetos
5 meses – Gira sobre o abdômem
6 meses – Mantém-se sentado
7 meses – Preensão palmar
8 meses – Pinça digital
9 meses – Põe-se sentado
10 meses – Engatinha
11 meses – De pá, dá passos com apoio
12 a 14 meses – Caminha sozinho

Cada criança tem seu tempo no sentido de se desenvolver de acordo com suas características (carga genética, estímulos e experiências que são expostas), porém, esse tempo acontece obedecendo a uma curva de desenvolvimento típico, que são os marcos do desenvolvimento.

E quando falamos em desenvolvimento neuropsicomotor, assim como outros, segue uma sequência. Uma habilidade depende da outra para ocorrer.

Bobath – Quais são seus princípios

O Conceito de Tratamento Neuroevolutivo-Bobath oferece uma abordagem interdisciplinar de solução de problemas para a avaliação e tratamento e percebe o sujeito como um todo diferente da maioria de outras técnicas, que são utilizadas com pacientes neurológicos.

Outro diferencial é que trata-se de um conceito inclusivo que pode ser aplicado a indivíduos de todas as idades e graus de incapacidade física e funcional, pois ele é aplicado de forma individualizada, ou seja o tratamento é montado especificamente para cada paciente.

Lembrando que para aplicar este conceito os profissionais Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e Fonoaudiólogos, são liberados para a formação e esta é bastante intensa e ampla.

Na Clínica Todos, nossa Fisioterapeuta, aplica o conceito, por ser capacitada.

Entre em contato conosco e saiba mais sobre esta e outras formas de tratamento!

ANS acaba com limitação de atendimentos para autistas!

A ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar) divulgou nesta quinta-feira (08/07/2021) após reunião realizada que, acabou com a limitação de atendimentos de fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais para pacientes do espectro autista.

A princípio, os diretores iriam decidir apenas sobre o cumprimento de uma decisão liminar da Justiça Federal de São Paulo que, atendendo a um pedido da Procuradoria da República do estado, determinou que os planos de saúde cobrissem integralmente as terapias multidisciplinares. Antes disso, o limite já havia caído nos estados do Acre, Alagoas e Goiás, e o Ministério Público Federal (MPF) vinha atuando para ampliar essa decisão para todo o território nacional, visando unificar o entendimento sobre a questão.

Porém, durante a reunião desta quinta, o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Rogério Scarabel, disse que sua equipe técnica avaliou que foi criada uma situação não isonômica a beneficiários de diferentes estados.

Com base no art. 25 da Resolução Normativa 439/2018, que estabelece que o rol pode ser modificado a qualquer tempo pela ANS, houve a recomendação de alteração, de forma excepcional, das diretrizes de utilização em vigor para a extensão da inaplicabilidade do limite de sessões.

“Entende-se como uma alternativa necessária e também oportuna, de cunho protetivo à cobertura equânime dos beneficiários em território nacional e que pacifica, do ponto de vista das lides judiciais em curso”, afirmou Scarabel.

Segundo presidente da ANS, Rogério Scarabel, a medida atende um clamor da sociedade, assim como torna o tratamento justo para todos usuários de planos de saúde nessa condição.

A regra geral, prevê a obrigatoriedade de cobertura de até 90 sessões por ano com fonoaudiólogo, 40 com psicólogo e o mesmo para terapia ocupacional.

Isto porque o direito a atendimento ilimitado a autista já vinha sendo garantido por ações judiciais em diferentes estados.

Vitória para a inclusão!

Fonte:
https://extra.globo.com/economia/ans-acaba-com-limitacao-de-atendimento-para-autistas-com-fonoaudiologos-psicologos-terapeutas-25098743.html

ANS derruba limite de cobertura de sessões para autistas em todo o Brasil

Fisioterapia no desenvolvimento motor infantil

A atuação do fisioterapeuta vai muito além de tratar doenças, atua na prevenção e na promoção de saúde. O campo de atuação da fisioterapia é muito amplo, existem várias especialidades dentre elas a fisioterapia neurofuncional pediátrica.

O fisioterapeuta que atua na reabilitação de crianças precisa ter em sua formação cursos que capacitam para atuar com estes pacientes. É importante buscar por profissionais que estão atualizadas na sua área de atuação. O fisioterapeuta Neurofuncional pediátrico possui vasto conhecimento sobre desenvolvimento motor, identifica precocemente atrasos nos marcos motores e tem habilidade para intervir para permitir que a criança venha a
desenvolver seu potencial máximo.

Alguns sinais que são importantes observar:
– Criança apresentar dificuldades para realizar algum movimento que crianças da mesma idade já realizam;
– Apresenta posturas inadequadas, tem dificuldade para caminhar após 14 meses.

Nestes casos é preciso ir em buscar por atendimento especializado.
Algumas das habilidades que a criança pode obter com os atendimentos de fisioterapia são: fortalecimento muscular, controle postural, equilíbrio, coordenação e mobilidade. Além das aquisições motoras a fisioterapia também vai desenvolver de forma conjunta outras habilidades como atenção, interação social, autonomia promovendo assim maior qualidade de vida.

Realizar intervenção precoce é de extrema importância. Quanto mais cedo inicia os atendimentos fisioterapêuticos mais chances de aquisição de novas habilidades, isto se deve a plasticidade cerebral ser maior na infância. Os pais precisam estar atentos para identificar atrasos no desenvolvimento neuropiscomotores e em caso de dúvida, o mais indicado é sempre buscar por profissionais especializados.

Texto por:
Aline Freitas Gomes,
Fisioterapeuta Neurofuncional na Clínica Todos.

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