Unimed terá de custear tratamento fora de rede credenciada

No último dia 23 de novembro de 2021,  veio a decisão que se deu diante da indisponibilidade de profissionais especializados na ciência ABA, indicada à criança.


Diante da não comprovação de disponibilidade de profissionais especializados na ciência ABA, plano de saúde Unimed terá de custear tratamento médico a criança com autismo em clínica escolhida por seus representantes. Assim decidiu a 6ª câmara de Direito Privado do TJ/SP.


Em 1º grau, foi concedida liminar pleiteada pela criança, ficando determinado à empresa o custeio da realização de tratamento da autora em clínica por ela já frequentada, que atende aos requisitos para fornecer o tratamento médico indicado, qual seja, pela ciência ABA.

Inconformado, o plano de saúde alegou que não é obrigado a custear o tratamento em clínica não credenciada, e que os profissionais indicados são qualificados.

Inicialmente o relator, desembargador Alexandre Marcondes, deferiu parcial efeito suspensivo, determinando que o tratamento com psicopedagoga/psicoterapeuta deveria ser realizado em clínica credenciada. As autoras interpuseram agravo interno e contraminuta.

Ao analisar os pedidos, o magistrado observou que, de fato, o direito do beneficiário se restringe à prestação de serviço pela rede credenciada, salvo se o tratamento não conta com profissionais ou estabelecimentos adequados – o que considerou ser o caso julgado.

No caso dos autos, após iniciado o tratamento em determinada clínica vinculada ao plano, esta foi descredenciada, buscando a menor manter a cobertura nesta clínica. O magistrado destacou que, embora seja lícito o descredenciamento, a substituição deve ser realizada por estabelecimentos equivalentes. Como os novos profissionais indicados não são especializados na ciência ABA, deve a operadora de saúde realizar a cobertura na clínica não credenciada.

“Tratando-se de tratamento que envolve método multidisciplinar especializado, é necessário que todos os profissionais envolvidos possuam a mesma especialidade e atuem de forma conjunta.”

Negou, assim, provimento ao recurso da operadora de saúde.

Mas, após sustentação oral realizada pela advogada Luiza Monteiro Lucena,  evoluiu seu voto e concluiu que as clínicas credenciadas não eram aptas ao tratamento do menor.

Fonte: Migalhas Quentes
https://www-migalhas-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/www.migalhas.com.br/amp/quentes/355340/autismo-unimed-tera-de-custear-tratamento-fora-da-rede-credenciada

5 Marcos do Desenvolvimento Social

Respeite o tempo da criança, mas observe os marcos do desenvolvimento social.

3 meses – Sorri, mostra prazer em interagir
6 meses – começa a rir, joga jogos simples, segura objetos, demonstra vontade de interagir com os pais e pessoas ao redor
1 ano – emoções passam ser demonstradas, como a chamada e ansiedade na separação dos pais ou cuidador. Também passam a compreender determinados objetos como sendo “seus” (sentimento de posse).
2 anos – Imitam comportamentos dos adultos, demonstram frustração, orgulho, carinho e outras emoções.
3 anos – compreendem o gênero, interagem com outras crianças

Fonte: Marcos de desenvolvimento – conteúdo adaptado de “Autism Developmental Stages”

É importante lembrar que cada ser é único e assim o desenvolvimento vai se dá de uma forma diferente para cada, mas existem marcos importantes que precisamos estar atentos.

Pais democráticos: Amor e limites

Psicólogos verificaram que crianças, em famílias amorosas e que orientam seus filhos com limites, apresentam:


✔️Apego segura
✔️ Autoestima elevada
✔️ Independência
✔️ Escores de QI mais altos na escola
✔️ Forte empatia
✔️ Comportamento altruísta

Estas crianças foram identificadas com pais que estão associados a padrões de paternagem democrático, que apresentam um afeto positivo, estabelecendo limites claros, esperando e reforçando comportamentos socialmente maduros e, ao mesmo tempo, respondendo às necessidades individuais da criança.

Os pais democráticos estão dispostos a disciplinar seus filhos adequadamente, conversando e orientando-os. Eles têm menor probabilidade de usar a punição física do que pais autoritários, preferindo, em vez disso, suspensões ou outras punições leves.

Referência: BEE, Helen, BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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