O que diz a Teoria de Integração Sensorial

Três sistemas sensoriais são centrais na Teoria de Integração Sensorial: tátil, vestibular e proprioceptivo.

Tátil: Processa informações sobre aquilo que está em contato com a pele, a temperatura, a textura, informações vitais para nos proteger dos perigos.

Vestibular: Detecta a posição e o movimento da cabeça no espaço pela integração das informações dos receptores periféricos localizados no ouvido.

Proprioceptivo: É o sistema sensorial que permite ao indivíduo a localização, posição e orientação do corpo no espaço, reconhecer a força exercida pelos músculos e o movimento das articulações sem utilizar a visão.

Suas inter-relações começam a se formar antes do nascimento e continuam a se desenvolver à medida que a pessoa amadurece e interage com seu ambiente.

Embora estes três sistemas sensoriais sejam menos familiares do que a visão e a audição, eles são importantes para nossa sobrevivência básica e desenvolvem um papel fundamental no comportamento humano tanto físico quanto mental.

A avaliação e o tratamento de Integração Sensorial são realizados por terapeutas ocupacionais com formação em Integração Sensorial de Ayres.

Os objetivos gerais do terapeuta ocupacional são: prover experiências sensoriais, auxiliar a criança na inibição e/ou modulação da informação sensorial; organizar a criança no processamento de resposta mais adequadas aos estímulos sensoriais; e promover oportunidades para o desenvolvimento de respostas adaptativas cada vez mais complexas.

Buscando Terapia Ocupacional com Integração Sensorial de Ayres® para seu(a) filho(a)? Entre em contato com a nossa equipe: (51) 3372-0430

Fonte.: https://www.integracaosensorialbrasil.com.br/integracao-sensorial

6 Dicas de como estimular a fala com bebês

Converse bastante com o bebê.

Mantenha um ambiente com estímulos adequados, por meio de brincadeiras e exemplos. Os bebês aprendem através da observação e imitação.

Narre as atividades cotidianas. Um exemplo é a hora do banho, que pode ser acompanhada pela apresentação das partes do corpo.

Conte histórias e crie músicas para auxiliar, lembrando que quanto mais novas, menor é o tempo de concentração. Então não se estenda muito.

Mantenha contato visual com o bebê nos momentos em que estiver conversando e cantando para ele, pois ele também vai aprender com suas expressões faciais.

Atenção especial para alimentação, é importante apresentar diversas consistências e texturas, respeitando cada fase de sua evolução, para também estimular a musculatura, que é muito importante neste processo.

Quais destas dicas você realiza com seu filho?

Consulta pública da Conitec gera polêmica com eletroconvulsoterapia para autistas

A Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) esclarece que na proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Comportamento Agressivo no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) não há a recomendação para o uso da eletroconvulsoterapia (ECT) e estimulação magnética transcraniana (EMT). Trata-se de um documento preliminar demandado para avaliação da Conitec, instância responsável pelas recomendações sobre a constituição ou alteração de PCDT, além dos assuntos relativos à incorporação, exclusão ou alteração das tecnologias no âmbito do SUS. Cabe destacar que a consulta pública é uma importante etapa de revisão externa dos PCDT e as contribuições da sociedade serão consideradas para elaboração da proposta final do texto.

Conforme consta no Relatório de Recomendação disponível em Consulta Pública (p.25), “Não há recomendação para o uso dessas alternativas (ECT e EMT) em nenhuma das diretrizes clínicas internacionais consultadas. É importante ressaltar que a evidência é ainda muito incipiente e que essas opções são reservadas a casos graves e devem ser avaliadas por uma equipe especializada, não sendo recomendadas por este Protocolo”.

A proposta de texto pode ser acessada aqui.

O processo de avaliação de tecnologias em saúde compreende etapas como a elaboração de relatórios sobre aspectos clínicos, epidemiológicos e de diagnóstico da condição clínica avaliada; a busca por evidências científicas; análises de risco; avaliações econômicas e de impacto orçamentário; avaliação das tecnologias em outros países, além da análise qualitativa e quantitativa das contribuições encaminhadas por meio da consulta pública para serem discutidas no Plenário da Conitec, com vistas à deliberação final.

Fonte:http://conitec.gov.br/nota-de-esclarecimento-sobre-proposta-de-atualizacao-do-pcdt-do-comportamento-agressivo-no-transtorno-do-espectro-do-autismo-tea-em-consulta-publica

Modelo Denver e 5 eixos de intervenção

Orientação social: Treinar a criança a identificar rostos, expressões faciais e corpo.

Linguagem social e contextual

Jogo social: Atividades que tem como intenção fazer a criança do espectro se colocar no lugar do outro.

Jogo simbólico: a criança vai aprender a brincar não só com parte dos brinquedos e de forma fragmentada.

Redução de deficiências iniciais: Sendo estas motoras, sociais, de linguagem e adaptabilidade a regras e rotinas

É um modelo de intervenção precoce intensivo, que tem como foco a intervenção precoce nos atrasos, ou seja, naquilo que a criança mais precisa, a partir de vários componentes.

Nutricionista

A alimentação adequada na infância é fundamental para manter uma boa qualidade de vida da criança, pois este pilar auxilia diretamente no crescimento e desenvolvimento infantil.

Durante a infância os hábitos alimentares são consolidados, por isso o trabalho da Nutricionista é estimular uma alimentação saudável desde cedo, sendo um ganho para toda vida.

Intervir nesta fase auxilia no adequado crescimento e desenvolvimento, reduz o risco de doenças metabólicas futuras como o diabetes e hipertensão, além de auxiliar crianças com quadros de dificuldades alimentares, situações muito frequentes atualmente.

Psicomotricidade

A psicomotricidade no desenvolvimento da criança visa favorecer o desenvolvimento cognitivo, afetivo-social e psicomotor procurando envolver jogos e atividades lúdicas para proporcionar um processo de ensino-aprendizagem significativo.

Segundo a associação de psicomotricidade, o psicomotricista é o profissional que age na interface saúde, educação e cultura, avaliando, prevenindo, cuidando e pesquisando o indivíduo na relação com o ambiente e processos de desenvolvimento, tendo por objetivo atuar nas dimensões do esquema e da imagem corporal em conformidade com o movimento, a afetividade e a cognição.

Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem.

Fisioterapia

As técnicas fisioterapêuticas trazem benefícios inegáveis e visíveis em diversos âmbitos da vida dessas crianças. ⠀
A atuação do fisioterapeuta vai muito além de tratar doenças, atua na prevenção e na promoção de saúde.  A fisioterapia conta com recursos e técnicas manuais que podem prevenir agravos e tratar quadros instalados de doenças motoras, respiratórios, dentre outras.⠀

O fisioterapeuta que atua na reabilitação de crianças precisa ter em sua formação cursos que capacitam para atuar com estes pacientes. É importante buscar por profissionais que estão atualizadas na sua área de atuação. O fisioterapeuta  auxilia o desenvolvimento motor, identifica precocemente atrasos nos marcos motores e tem habilidade para intervir para permitir que a criança venha a desenvolver seu potencial máximo.⠀

Nova lei prevê assistência integral a aluno com transtorno de aprendizagem, como dislexia e TDAH

Segundo a norma, as necessidades do aluno serão atendidas pelos profissionais da rede de ensino em parceria com profissionais da rede de saúde

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que obriga o poder público a oferecer um programa de diagnóstico e tratamento precoce aos alunos da educação básica com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou qualquer outro transtorno de aprendizagem. Não houve vetos.

A Lei 14.254/21 foi publicada no dia 01 de dezembro de 2021, no Diário Oficial da União. A norma tem origem no Projeto de Lei 7081/10, do ex-senador Gerson Camata (ES), já falecido, aprovado pela Câmara dos Deputados em 2018.

A norma estabelece que as escolas da rede pública e privada devem garantir acompanhamento específico, direcionado à dificuldade e da forma mais precoce possível, aos estudantes com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem que apresentam instabilidade na atenção ou alterações no desenvolvimento da leitura e da escrita.

As necessidades do aluno serão atendidas pelos profissionais da rede de ensino em parceria com profissionais da rede de saúde. Caso haja necessidade de intervenção terapêutica, esta deverá ser realizada em serviço de saúde, com metas de acompanhamento por equipe multidisciplinar.

A lei determina ainda que os sistemas de ensino devem capacitar os professores da educação básica para identificação precoce dos sinais relacionados aos transtornos de aprendizagem ou ao TDAH.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Clínica Interdisciplinar – Saiba qual a importância no desenvolvimento infantil

O trabalho em equipe interdisciplinar consiste numa forma especial de organização, que visa, principalmente, a ajuda mútua entre profissionais de diferentes áreas, permitindo que todos façam parte de uma mesma ação.

A troca de conhecimento entre uma equipe é determinante nas relações humanas, pois motiva a buscar de forma coesa os objetivos traçados. Tratando-se de clínica especializada em desenvolvimento Infantil, é notório os benefícios de um planejamento direcionado para a interdisciplinaridade, pois o desenvolvimento de crianças com atipia depende muito do planejamento de intervenção feito para ela.

As intervenções de cada caso são construídas a partir da história da criança ou do adolescente, da escuta de seus pais e da discussão em equipe. Em geral, a equipe, juntamente com a família, elabora o plano de atendimento para a criança ou adolescente após o processo de avaliação inicial.

A nossa equipe é formada por profissionais qualificados, que recebem periodicamente treinamento. As especialidades de atendimentos são em psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicopedagogia, musicoterapia, fisioterapia, psicomotricidade e nutrição.

Unimed terá de custear tratamento fora de rede credenciada

No último dia 23 de novembro de 2021,  veio a decisão que se deu diante da indisponibilidade de profissionais especializados na ciência ABA, indicada à criança.


Diante da não comprovação de disponibilidade de profissionais especializados na ciência ABA, plano de saúde Unimed terá de custear tratamento médico a criança com autismo em clínica escolhida por seus representantes. Assim decidiu a 6ª câmara de Direito Privado do TJ/SP.


Em 1º grau, foi concedida liminar pleiteada pela criança, ficando determinado à empresa o custeio da realização de tratamento da autora em clínica por ela já frequentada, que atende aos requisitos para fornecer o tratamento médico indicado, qual seja, pela ciência ABA.

Inconformado, o plano de saúde alegou que não é obrigado a custear o tratamento em clínica não credenciada, e que os profissionais indicados são qualificados.

Inicialmente o relator, desembargador Alexandre Marcondes, deferiu parcial efeito suspensivo, determinando que o tratamento com psicopedagoga/psicoterapeuta deveria ser realizado em clínica credenciada. As autoras interpuseram agravo interno e contraminuta.

Ao analisar os pedidos, o magistrado observou que, de fato, o direito do beneficiário se restringe à prestação de serviço pela rede credenciada, salvo se o tratamento não conta com profissionais ou estabelecimentos adequados – o que considerou ser o caso julgado.

No caso dos autos, após iniciado o tratamento em determinada clínica vinculada ao plano, esta foi descredenciada, buscando a menor manter a cobertura nesta clínica. O magistrado destacou que, embora seja lícito o descredenciamento, a substituição deve ser realizada por estabelecimentos equivalentes. Como os novos profissionais indicados não são especializados na ciência ABA, deve a operadora de saúde realizar a cobertura na clínica não credenciada.

“Tratando-se de tratamento que envolve método multidisciplinar especializado, é necessário que todos os profissionais envolvidos possuam a mesma especialidade e atuem de forma conjunta.”

Negou, assim, provimento ao recurso da operadora de saúde.

Mas, após sustentação oral realizada pela advogada Luiza Monteiro Lucena,  evoluiu seu voto e concluiu que as clínicas credenciadas não eram aptas ao tratamento do menor.

Fonte: Migalhas Quentes
https://www-migalhas-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/www.migalhas.com.br/amp/quentes/355340/autismo-unimed-tera-de-custear-tratamento-fora-da-rede-credenciada

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